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22/05/2012 - Onde está Deus que me fez?

“Mas ninguém diz: Onde está Deus, que me fez? Que dá salmos entre a noite? Que nos faz doutos do que os animais da terra e nos faz mais sábios do que as aves do céu?” (Jó 35.10,11).

Perdemos muitas coisas por não meditar na Palavra de Deus. Se somos criaturas dEle, Ele, naturalmente, tem um compromisso conosco. No nosso mundo, qualquer casal que se une e produz um filho tem compromisso com a educação e o sustento dessa criança. Quando um homem e uma mulher se unem, têm a obrigação de alimentar, criar, educar, guardar e proteger o ser que eles produziram. Se não o fizerem, serão processados como criminosos, podendo ir para a cadeia. O mesmo é verdade em relação ao nosso Criador. Ele tem um compromisso conosco. Mas ninguém diz: Onde está Deus, que me fez?

Antes de criar o homem, o Senhor criou todas as coisas para que ele tivesse um lar condigno. Proveu tudo de que necessitaria para viver. Após a casa estar pronta e preparada, Ele formou o homem do pó da terra e, da costela dele, fez a mulher. A seguir entregou à raça humana a autoridade para que fosse aqui, nesse mundo, como Ele: E Deus os abençoou e Deus lhes disse: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra. (Gn 1.28).

Porém, com a queda de Adão, o homem transferiu as suas prerrogativas para o inimigo, e, deste modo, ficou nas mãos do ser perverso e maligno, causador de todo sofrimento que existe.

A grande tragédia de hoje não é mais o fato da queda ocorrida lá no jardim do Éden, mas a falta de conhecimento do significado da obra que o Senhor Jesus fez no Calvário. Após a morte de Cristo, o diabo foi expulso da posição que, enganosamente, tomara de Adão; o ser humano ganhou, então, o direito de ser novamente senhor da situação e voltar a ter comunhão com o Senhor Deus. Mas ninguém diz: Onde está Deus, que me fez?

Por esta Palavra, somos desafiados a indagar onde está Aquele que teve idéia de criar um ser à Sua imagem e semelhança. A julgar pelo que as religiões ensinam, chegamos à conclusão de que Ele nos desamparou quando houve a queda e não fez qualquer coisa para nos redimir, ou o que fez foi insuficiente. Do jeito que os religiosos ensinam, Ele fracassou na Sua obra de redenção.

Não! Ele foi vitorioso! Deus nos comprou para Ele e nos fez mais que vencedores. Hoje, temos um direito legal de assumir a posição de triunfo. Somos a imagem e semelhança dEle aqui e agora. Temos de volta todas as prerrogativas necessárias para vencer qualquer situação.

A autoridade sobre as doenças – Que nos faz mais doutos do que os animais da terra (Jó 35.11). No relato da criação dos animais, Deus os declarava seres viventes. Sabemos que os animais vertebrados não são os únicos seres viventes, pois existem outros como os vírus e as bactérias. Estes, quando entram em contato com o nosso corpo, nos causam danos. Ao criar o homem, Deus conferiu-lhe o poder de dominar também sobre esses seres microscópicos: E Deus os abençoou e Deus lhes disse (…) dominai (…) sobre todo o animal que se move sobre a terra (Gn 1.28). Com a queda, o homem perdeu esse poder; no entanto, com a vinda do Senhor Jesus, o poder foi-lhe restaurado: E, chamando os seus doze discípulos, deu-lhes poder sobre os espíritos imundos, para os expulsarem e para curarem toda a enfermidade e todo mal (Mt 10.1). Em um primeiro momento, Jesus o deu para os 12 discípulos; em Lucas 10.9, foi estendido para os 70; depois, em Marcos 16.18, para todos os que crêem.

A autoridade sobre os demônios – E nos faz mais sábios do que as aves dos céus? (Jó 35.11). Na parábola do Semeador (Mc 4.4), o Senhor Jesus fala das aves dos céus que comeram a parte da semente jogada no caminho. Como os discípulos não entenderam, Ele explicou: A vós vos é dado saber os ministérios do Reino de Deus (…) os que estão junto ao caminho são aqueles em quem a palavra é semeada; mas, tendo eles ouvido, vem logo Satanás e tira a palavra que foi semeada no coração deles. No Éden, o Senhor Deus havia concedido ao homem poder para dominar as aves dos céus: E Deus os abençoou e Deus lhes disse (…) e dominai (…) sobre as aves dos céus (Gn 1.28). Por ter obedecido ao diabo, o homem perdeu essa autoridade; porém, o Senhor Jesus no-la devolveu: Eis que vos dou poder para pisar serpentes, e escorpiões, e toda a força do inimigo, e nada vos fará dano algum (Lc 10.19).

A autoridade sobre os anjos – E Deus os abençoou e Deus lhes disse (…) e dominai os peixes do mar (Gn 1.28). O mar é composto por água. A água é símbolo da Palavra de Deus. No mundo do Senhor, existem seres – anjos, que fazem a obra de Deus. Originalmente, o homem recebeu de Deus o poder de dominar sobre eles, não no sentido de senhor para escravo. O homem determinaria e os anjos fariam a obra. Tal capacidade também foi perdida com a queda, entretanto, nos foi devolvida com o nosso nascimento: Não são, porventura, todos eles espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação? (Hb 1.14). Todos os anjos são espíritos. Nenhum deles tem carne ou osso. Foram criados para ministrar. Nunca para serem ministrados. Não devemos fazer orações a eles, nem lhes acender velas, ou agradecer-lhes. Nossas orações devem ser, unicamente, feitas ao Pai (Mateus 6.9). Qualquer oração feita a qualquer outro ser, é um desrespeito ao Senhor Deus e, portanto, é destinada ao demônio.

Os anjos não foram criados para serem servidos, quer por orações, ações de graça, velas etc. Eles foram enviados para servir, nunca para serem servidos. E quem há de herdar a salvação? Aqueles que aceitaram o Senhor Jesus como Salvador e Senhor de sua vida: Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que crêem no seu nome (Jô 1.12). E como fazer para os anjos nos atenderem? No Salmo 103.20 está a resposta: Bendizei ao SENHOR, anjos seus, magníficos em poder, que cumpris as suas ordens, obedecendo à voz da sua palavra. Quando damos voz à Palavra de Deus, eles realizam a obra. Dar voz à Palavra de Deus, e crer nEla é determinar a bênção que afirma nos pertencer.

Que dá salmos entre a noite – Há períodos em nossa vida que, aparentemente, entramos na noite, na qual não há luz. Nessas horas, parece que Deus se esqueceu de nós e estamos desamparados. Se você se encontra em um desses períodos, “não entregue os pontos”. Ele lhe dará salmos durante a noite. Você poderá cantar até atingir a Sua presença, e Ele, então virá em seu socorro. Paulo e Silas experimentaram o cumprimento dessa promessa em Filipos. Por expulsarem demônios, foram chicoteados e lançados ao cárcere, presos pelos pés ao junco. Em vez de ficarem se lamentando, murmurando contra o Senhor, eles louvavam a Deus. Ao atingir a presença dEle, veio a resposta do Senhor: Perto da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus, e os outros presos os escutavam. E, de repente, sobreveio um tão grande terremoto, que os alicerces do cárcere se moveram, e logo se abriram todas as portas, e foram soltas as prisões de todos (At 16.25,26). Naquela mesma noite, os apóstolos batizaram o carcereiro e toda sua família.

Mas ninguém diz: Onde está Deus, que me fez? – O que você fará a partir de agora? Continuará vivendo como se tudo isso não fosse verdade, ou tomará a decisão mais sábia de sua vida, entregando-se completamente ao Senhor Jesus? Abra seu coração e Ele entrará, fazendo de você uma bênção. Ele tinha um propósito quando o fez, não O frustre.

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