Um desejo maligno plantado por Satanás no coração de Davi, para recensear o povo que estava à sua disposição, a fim de fazer a obra do Senhor, fez esse servo menosprezar o Senhor e, por causa disso, veio a punição (1 Cr 21.1). Segundo o recado levado pelo profeta, Davi teria de escolher uma das três penas: sete anos de fome, três meses de ataque dos seus inimigos, ou três dias de peste no seu reino. O pecado consciente leva a uma terrível condenação, mas hoje há o escape: o arrependimento (Mc 1.15).
O Todo-Poderoso Se entristeceu com a teimosia de Davi e, para salvá-lo, enviou Gade para lhe falar, pois a justiça divina precisava ser atendida. Os salvos nunca devem brincar com o diabo, atendendo aos seus desejos e cedendo à tentação. O fato de ser tentado não significa estar em pecado; porém, se assumir a tentação, terá se corrompido. Dar atenção ao inimigo é uma declaração de desobediência a Quem nos guarda.
A primeira opção era: Queres que sete anos de fome te venham à tua terra? O desastre veio sobre Israel, quando o rei determinou o recenseamento. A partir desse erro, quantos morreriam de fome devido a essa desastrada ordem? Com a fome vêm a miséria, o desrespeito daqueles que erraram e as piores e inimagináveis tragédias. Uns se prostituem, outros passam a roubar e a vender drogas etc. O rei não aceitou esse castigo. Que pagamento alto o pecado exige!
A segunda sentença seria ser perseguido pelos inimigos durante três meses. Davi bem sabia que, nesse período, teria de fugir dos espíritos maus. Nisso, vemos a severidade da pena dos transgressores. A transgressão jamais deve ser aceita, porque por ela se paga um tremendo preço. Infelizmente, isso é visto a todo momento. O fato de ser imperfeito não pode servir como desculpa para errar nem resolve a questão. É preciso haver arrependimento (At 3.19)!
A terceira opção era clara e bastante destruidora: Ou que por três dias haja peste na tua terra? Não havia como resolver isso com oração, pois Jesus ainda não tinha vindo, e o pecado precisaria ser expiado. A resposta de Davi foi sábia: Estou em grande angústia; porém caiamos nas mãos do SENHOR, porque muitas são as suas misericórdias; mas nas mãos dos homens não caia eu (2 Sm 24.14). Atente para isto: com a peste, setenta mil homens morreram (v. 15)!
Eis a razão do recenseamento e da negativa de Deus em permiti-lo: o coração do rei não dependeria mais do Senhor. Davi colocara a sua esperança no número de homens que iriam à guerra. Deus era o seu Escudo, a sua Proteção e, por isso, esse rei não precisava saber a força braçal do seu exército, pois o Criador nunca o abandonaria.
Quando o homem fecha o ouvido para Deus, ele o abre para o diabo, o qual busca ocasião oportuna para tentar tal vida. Fique esperto e seja fiel sempre; desse modo, o Pai agirá em seu favor e cumprirá os desejos do seu coração!
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares
Senhor misericordioso! Quando meditamos no que Jesus fez em nosso favor em Sua morte e ressurreição, enchemo-nos de alegria, porque não temos mais de sofrer nem tomar decisões prejudiciais a outras pessoas.
Não temos de aceitar nem um minuto de fome, quanto mais sete anos de escassez de tudo o que precisamos para viver com dignidade. É necessário nos arrependermos dos pecados para o Teu poder operar, libertando-nos das ações do reino das trevas!
Não precisaremos fugir, se os inimigos nos perseguirem, nem deixar que a peste assole os demais cidadãos. Preguemos a reconciliação do homem Contigo. Aceitamos a obra realizada por Cristo e, por esse ato de amor, nós Te glorificamos. A nossa resposta é: obrigado!