Os israelitas haviam se esquecido de algo importante: Deus é amor e justiça ao mesmo tempo. Eles se deram ao pecado e, como não quiseram se converter e mudar suas más práticas, foram levados ao cativeiro da Babilônia (2 Rs 24.10-20). Ora, todo o trabalho do Senhor para tirá-los do Egito, com o propósito de fazer deles exemplos da Sua bondade, foi por água abaixo, porque não se arrependeram da sua transgressão.
Certamente, o coração do Altíssimo se entristecia por vê-los sob a opressão de um reino pior do que o egípcio. Mas eles teriam de voltar à escola da vida, para nunca mais agir fora do plano divino. Foram 70 anos de pura angústia, humilhação e sofrimento indiscutível. Porém, estava chegando o período marcado por Deus para serem libertos. Então, Ele usou Isaías para lhes dar a boa notícia, relembrando-os de quanto padeceram pela sua rebeldia.
O profeta começa convocando-os: Desperta, desperta. O fato de falar duas vezes significava que o Senhor tinha pressa. Quando José interpretou os dois sonhos de Faraó, os quais continham o mesmo assunto, afirmou ao potentado do Egito que o Senhor usou a repetição por ter pressa, ou o seu povo passaria fome (Gn 41.32). O despertamento era espiritual, quando o povo começaria a buscar a presença de Deus para Ele cumprir a Sua promessa.
Jerusalém deveria se levantar dentro de cada um, afinal o tempo da visitação do Altíssimo era chegado. Da mesma forma, temos de ensinar o povo a se achegar a Deus, a fim de se livrar dos inimigos e males. Enquanto as pessoas estão caídas, sem o desejo de melhorar suas condições, nada pode ser feito. A Bíblia dá o seguinte recado: O espírito do homem aliviará a sua enfermidade, mas ao espírito abatido, quem o levantará? (Pv 18.14). Creia!
O Senhor avisou que a maldade feita ao Seu povo seria o cálice que os oponentes de Israel beberiam. Ao invadir o reino de Judá, Nabucodonosor se associou a outras nações. Provavelmente, muitas delas se excederam no castigo que foi permitido infligir ao povo de Deus. Agora, quando o império babilônico caiu sob o comando de Ciro, o persa, foi dito que a maldade viria da forma como foi executada (Mt 26.52).
Jamais faça algo para Deus ficar furioso com você; do contrário, cairá nas mãos dos adversários. Eles beberam o cálice do Seu furor – julgamento. Imagine as pessoas que nunca dão atenção ao Onipotente e ainda desdenham da Sua paciência? Procure estar em comunhão com Ele, seguindo Suas ordens, para beber o cálice do Seu amor, e não da Sua ira. A maldade do homem determinará o tamanho do seu castigo, se for merecedor deste.
As nações trataram o povo do Senhor, herdeiro da promessa, que julgará o mundo, de modo ultrajante – dando-lhe o cálice das fezes (linguagem rude: castigo forte). Eles beberam as fezes do cálice da vacilação. Portanto, não vacile na sua fé ao tomar posse dos seus direitos, porque o castigo será à altura da transgressão. Não há por que pecar quando Deus fala (Mt 14.31).
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares
Ó Deus! Israel foi extremamente humilhado em terra estranha! Mas não foi à toa o castigo. Eles se fizeram merecedores da punição. Não queremos Te dar nenhum tipo de tristeza, e sim alegria sobre alegria. Visita-nos com Teu perfeito e puro amor!
Isaías trouxe a Boa Notícia, assim como Jesus trouxe o entendimento da Tua vontade e o cumprimento da Tua promessa. Chega de sofrimento! Quem vive sob a pata do diabo pode se levantar e marchar para a liberdade de Cristo!
Desejamos nos erguer na medida planejada por Ti. Então, pedimos-Te ajuda, porque sem Cristo, nada podemos fazer. Confirma a Tua Palavra para nós, dando-nos todas as coisas de que precisamos. O Teu amor e a Tua fidelidade hão de nos guardar hoje e sempre!