A praga da transformação da água em sangue afligiria o Egito inteiro. O poder de Deus operaria em todo lugar. Depois, veremos o porquê dessa ordem e a imitação dela pelos feiticeiros do Faraó. Não dá para comparar as obras de quem imita a ação séria do Espírito Santo, com o intuito de enganar, com as do Senhor. Tudo o que provém do Altíssimo está à prova de qualquer exame. Não somos falsificadores da Palavra!

Nunca se impressione com os “feitos” do diabo. Só importa o que o Cristo faz, pois, nas Suas obras, não há sofrimento para quem participa delas. Já quem procura as forças das trevas fica para sempre nas mãos dos espíritos torturadores. O melhor é jamais se envolver com o reino da maldade. Se dele vier algum “alívio”, o custo será bem alto. O diabo não faz nada para ninguém com bom propósito (Jo 10.10).

Já fui usado para libertar pessoas sofrendo de diversos males. Elas não suportavam a conta exigida pelo maligno, que não é financeira e causa todo tipo prejuízo a quem participou do “benefício” dele. Por outro lado, encontro indivíduos que, há anos, estiveram em nossas reuniões e falam das bênçãos recebidas, contando como a vida deles e a de seus familiares mudaram para melhor. Alguns se envolveram com trabalhos malignos, mas se libertaram!

Não somente se cumpriu a promessa do Senhor de que as águas do Egito, incluindo as de uso doméstico, virariam sangue, como também os feiticeiros conseguiram o mesmo (Êx 7.22). O diabo ainda imita as realizações de Deus; porém, como as que o Altíssimo faz, ele nunca fará. Faraó estava em apertos, pois se intitulava uma divindade, mas não podia competir com o Todo-Poderoso. As pragas continuariam!

O que ocorria diante do rei não o impressionava, mas o fazia tremer de medo. A cada obra realizada por Moisés ficava provado que só o Senhor é Deus. Por isso, o Faraó fugia de Moisés. Não sabemos o que ele pensava nos seus momentos de solidão e desespero; talvez, orasse ao seu “pai e deus Osíris”, pedindo ajuda. No entanto, em seu coração, ele sabia que nenhum daqueles deuses egípcios existia. Eram mentiras do Inferno!

No Antigo Testamento, para se evitar fraude, era costume que fossem anotadas todas as profecias reveladas pelo que se diziam profetas. Se uma delas não se cumprisse, mostrando que o Senhor não falara por intermédio de tal servo, ainda que fosse em particular, este seria morto pela mentira sustentada diante de Deus (Dt 18.20-22). Já quem falava, e a profecia se cumpria, não era louvado, e sim reconhecido como homem sério e verdadeiro. Somente quem não conhece a Bíblia atreve-se a proferir mentiras.

O Senhor afirma, nas Escrituras, que quem se utilizar de fraude não ficará impune (Sl 55.23). Por isso, quem tem juízo jamais deve inventar uma profecia, pois sofrerá a pena. Não podemos dar a ninguém o louvor por ser um homem de Deus, mas agradecer ao Pai por contarmos com o serviço de tal pessoa. Porque cada um será salgado com fogo, e cada sacrifício será salgado com sal (Mc 9.49). Cuide-se!

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares