Como as pessoas são enganadas pelo diabo, elas confundem a obra de Deus com alguma religião sem o poder do Alto para confirmar a ordem emitida nos Céus. Muitos que estão na igreja desconhecem o desejo do Senhor e só se interessam é vê-la crescer em número, e não em salvos, negando o essencial aos perdidos: a graça divina. Ora, fazer obra social é missão do governo, a quem pagamos impostos. A igreja precisa atender ao chamado do Mestre (Mc 16.15).

Jeremias deveria apregoar a mensagem que lhe fora dada, pois o seu povo se desviava da Aliança feita com seus pais. Por isso, o inimigo os levaria a serem escravos na Babilônia, morada de todos os demônios (Ap 18.2). A nossa mensagem é a Boa Notícia do que Cristo fez na cruz do Calvário em favor de todos, levando sobre Si nossos pecados, nossas doenças e enfermidades, a fim de nos livrar do sofrimento (Is 53.3,4).

A palavra que Jeremias pregaria nas cidades de Judá e, especialmente, em Jerusalém era de perdão e livramento do cativeiro babilônico, onde seriam envergonhados e humilhados. Ele foi precursor do Evangelho de Jesus, para que a Igreja fosse pelo mundo e pregasse a toda criatura, sendo elas pessoas simples ou importantes aos olhos humanos. O profeta deveria livrar o povo do destino babilônico, e nós temos de ajudar os perdidos a se salvarem do lago de fogo e enxofre (Jd 23)!

Deus queria salvá-los da perdição, libertando-os do fardo do injusto rei Nabucodonosor. Nós pregamos para desviar os perdidos do Inferno. Se forem para esse lugar, jamais sairão de lá (Ap 20.10). O povo daquele tempo não quis ouvir o profeta, preferindo a vida pecaminosa que imperava naquela terra. Hoje o mesmo acontece, porque as pessoas estão obcecadas pelo dinheiro e pela iniquidade. O que você pensa sobre isso?

O Senhor quer livrar esta geração da opressão espiritual e levá-la para o Céu. Mas, para isso, temos de ir até essas pessoas com poder. Elas moram perto de nós, mas têm sido resistentes ao Evangelho. Até quando lhes falaremos a mesma coisa e as veremos endurecerem cada vez mais o coração, recusando-se a abandonar os seus pecados? Temos de dar-lhes a chance de conhecer o Criador, ou continuarão caminhando para o lago de fogo (Ap 20.11-15).

Judas, servo de Jesus, falou que temos de arrebatá-los do fogo (Jd 23). Alguém que faça o salvamento dos que estão em um incêndio precisa ser decidido e possuir as ferramentas necessárias, senão se queimará também. Possuímos a Palavra para quem precisa desse resgate, mas, muitas vezes, não cremos como deveríamos. O endemoninhado que vivia entre os túmulos, nu e extremamente violento, foi resgatado por Jesus (Mc 5.1-20). Cumpramos o Ide!

Cristo nos deu o exemplo de como fazer a obra do Pai, mas não vivemos em oração e jejum, e sim nos pensamentos humanos. Por isso, somos fracos espiritualmente. Segundo a Palavra, quem é guiado pelo Espírito Santo é filho de Deus (Gl 5.18). Nós confessamos que o somos, mas nem nos preocupamos e, quando algo dá errado, ainda colocamos a culpa em Deus. Misericórdia!

Em Cristo com amor,

R. R. Soares