A cada praga, o castigo aumentava. Embora Faraó parecesse reconhecer que seria melhor se curvar ante o poderio do único Deus, alguma coisa dentro dele não lhe permitia tomar tal decisão. Como ele não se aproximava da Fonte de todo o bem, chegava mais perto da sua perdição. Moisés e Arão continuavam a falar com intrepidez e, por mais que o Altíssimo parecesse insensível, Ele sabia o que estava fazendo. O Senhor é bom para com todos!
A obra que o Todo-Poderoso realizaria naquela terra necessitava do quebrantamento do coração do rei. Desta vez, Moisés explicou que o castigo seria muito grande e todos saberiam que não havia Deus como o Altíssimo em toda a Terra. Em vez de se interessar em conhecê-Lo, Faraó costumava chamar seus feiticeiros para imitar ou tentar desfazer o que Moisés realizava. O país estava empobrecendo, mas eles não notavam isso.
Moisés foi claríssimo ao dizer que o Senhor já havia estendido a mão sobre o rei e seu povo para que fossem destruídos. Porém, Deus mantivera o rei vivo para mostrar o Seu poder nele e garantir que o Seu Nome fosse anunciado em todo o mundo. Não teria sido mais fácil para o rei aceitar que estava diante do verdadeiro Deus e do seu profeta e, por isso, o Egito deveria cultuar somente o Senhor? Mas isso ele não fez nem pensava fazer.
Faraó sabia que tinha de deixar os israelitas partirem do Egito, porém ele se levantava contra eles. Então, ele precisava se preparar, porque essa praga seria devastadora. Foi avisado que nenhum homem ou gado poderia ser achado no campo, pois os que não fossem recolhidos morreriam com o fogo que desceria sobre o país, e assim aconteceu. Não se pode duvidar do que Deus fala.
Moisés advertiu que viria uma intensa chuva de granizo (saraiva), jamais vista naquela terra. Também haveria trovões e relâmpagos, os quais fariam parecer que estava descendo fogo dos céus. Isso, de fato, ocorreu, matando tanto homens como animais que não foram recolhidos, bem como o verde do campo. Só não destruiu o trigo e o centeio, porque foram cobertos. No entanto, na terra de Gósen, nada aconteceu.
Tudo aquilo foi necessário, para que, no momento certo, os hebreus marchassem rumo à liberdade e Faraó não fosse atrás deles e os matasse. Os que atentaram para a advertência divina foram preservados das pedras, algumas tão grandes que quebraram árvores e, misturadas com fogo, queimaram tudo. Na volta de Jesus, o poder de Deus destruirá a terra, e os elementos, ardendo, se fundirão (2 Pe 3.12). Aleluia!
Faraó reconheceu o seu pecado e pediu oração para que aquela praga cessasse, mas, na verdade, depois continuou na prática dos seus erros. Há pessoas que agem como ele. Porém, um dia, tudo terá fim, e elas irão para a perdição eterna.
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares
Deus de justiça! Dá pena ler os relatos bíblicos sobre o quanto o Egito sofreu, porque o seu rei deixou-se levar pelo erro. Quantos têm Te ignorado e sofrido diversos ataques do inimigo? Misericórdia é o que Te pedimos!
Quando os pais não Te buscam – e alguns não o fazem por gostar de viver nas práticas mais imundas –, a família inteira sofre. Muitos chegam a chorar e pedir perdão; porém, tão logo, o sofrimento passa, voltam aos mesmos pecados.
Envia os Teus servos para falar da Boa Notícia, pois, hoje, Tu não castigas ninguém. A Tua vontade é que todos se livrem das armadilhas do diabo, que trazem males a quem não conhece a Verdade. É preciso conhecer quem Tu és!