A primeira praga parecia um truque fácil, pois, tão logo as águas se transformaram em sangue por meio do bordão estendido sobre as águas, os magos do Egito fizeram o mesmo. A luta era mais séria do que se poderia pensar, porque o diabo também usaria a sua capacidade de fazer prodígios. No entanto, como ocorreu com a vara de Arão, que se tornou cobra e os magos imitaram, ficaria provado que o Senhor era Deus.
Ao ver a imitação dos magos, a quem conhecia muito bem, o rei egípcio se virou e foi para a sua casa, desprezando o sinal do poder de Deus. O diabo até consegue reproduzir alguma coisa que o Altíssimo faz, mas ele não é onipotente. Os peixes que estavam no rio morreram, e o rio fedeu. Os egípcios não puderam beber daquela água. Ainda viriam outras pragas, e até onde iria o poder dos magos? Eles copiariam os feitos de Deus?
O Senhor havia dito a Moisés que endureceria o coração de Faraó; por isso, ele nem ficou incomodado pelo fato de o rei não ter dado atenção ao sinal que lhe foi mostrado. Da mesma forma, somos avisados pelas Escrituras que o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos. É preciso haver uma obra do Senhor no coração dos pecadores, para que se interessem pela Palavra.
Nós, que fazemos parte do ministério, temos de ficar atentos a esse fato, pois há uma divisão clara entre as pessoas perdidas que nos procuram. Algumas vêm apenas para receber uma oração forte e se livrar dos males; outras não dão atenção ao que Deus pode fazer por elas; existem as que estão satisfeitas com suas religiões, apesar de sofrerem, e há quem nos procure com o coração aberto.
O sofrimento no Egito foi grande com a primeira praga, porque não puderam beber da água do rio, tendo de cavar junto ao rio para achar água potável. Os que não têm a fé em Jesus vivem aflitos, pois, a cada dia, alguma coisa ruim lhes acontece. O diabo, a quem servem, faz com eles as piores atrocidades. Não há paz para quem não se curva diante do Senhor e, por isso, anda em perversidade.
Os salvos devem atentar para o fato de que já foram tirados da autoridade do inimigo e transportados para o Reino de Deus. Por isso, quando surgir qualquer adversidade – tentação ou doenças –, eles devem, de pronto, recusar e exigir a saída do mal. Tendo sido libertos da escravidão, estão livres de toda obra do diabo. Compete-lhes repelir qualquer sofrimento.
Quantos sinais o Senhor já lhe deu? Quantas coisas ruins lhe aconteceram e você sentiu que era porque estava longe dos caminhos de Deus e prometeu voltar? A pergunta que fica é: você voltou? Diga: compensa atender ao inimigo ou a Deus?
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares
Pai! Não temos dado atenção às coisas que nos acontecem, porque não temos estado na Tua presença, buscando a Tua face. Os nossos erros são como portas abertas ao inimigo, por isso ele nos ataca. Vem sobre nós a Tua graça!
O Faraó não podia se curvar ante a Ti, pois, em seu interior, era possuído por um demônio que o usaria para fazer o mal ao Teu povo. Ainda que tivesse a capacidade de confessar que aquilo era obra Tua, o rei esperaria a hora de agir.
Vê o que há em nós e liberta-nos. Não queremos ser usados pelas forças das trevas e pelos demônios imundos, que querem nos destruir. Que Tua mão nos guarde deles, pois não queremos ser instrumentos do Inferno.