Quando o Senhor liberta algum dos nossos de qualquer sofrimento, todos os familiares devem visitá-lo, para que se sinta amado e recupere a fé que foi tremendamente provada. A presença daqueles que o amam faz bem a ele e aos que lhe foram prestar solidariedade. Por causa da vida agitada e, muitas vezes, do desejo de possuir bens, as pessoas já não prestam ajuda a quem precisa de bons exemplos e palavras de fé para se manter firme nas provações.
Os irmãos, as irmãs e demais parentes de Jó foram consolá-lo e aprender com ele sobre tudo o que se passou com o patriarca. Ele resistiu a toda insinuação dos inimigos, bem como as condenações dos seus amigos, os quais insistiam que ele era o errado naquele caso. Até mesmo quem procurava Jó para ouvir seus conselhos afastou-se dele com os mais diversos pensamentos de derrota e vergonha, quando a dor do patriarca era mais aguda, mas ele não pecou (Jó 1.22). Que bom!
Os servos de Deus não estão livres das tentações, porém jamais devem dar lugar a elas em seu coração. Se fizerem isso, estarão a um passo de concretizar o que a sua mente fraca já gosta. Tiago falou da “mãe” de todo pecado: Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência. Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte (Tg 1.14,15). Ore!
No caso de Jó, o erro dele não foi algo que desejou, e sim o medo que entrou no seu interior e o fez abrir a porta para o diabo fazê-lo sofrer. De início, contendia pela fé e não aceitava nenhuma voz que o acusava de responsabilidade pelo que sofria, e a partir do momento que se examinou, entendeu a causa e a revelou: Por que o que eu temia me veio, e o que receava me aconteceu? (Jó 3.25). Ele receava tudo aquilo que sofreu!
Fé e medo são o mesmo, porém opostos entre si. A fé entra no seu coração quando você crê em Deus, e o medo surge dentro de você ao temer o inimigo. O medo e a fé têm o domínio da pessoa que os recebe. A fé a faz agir como se ouvisse o inaudível, e o medo a faz tremer e sofrer ao dar atenção ao diabo. A única maneira de se livrar da ação dele é crer no que o Pai mostra na Sua Palavra e confessar isso.
Daquele momento em diante, Jó estaria bem para sempre, pois tudo o que ocorreu na sua vida serviu de ensinamento do Céu para os salvos. Muitos pensam de maneira negativa, considerando impossível serem abençoados por causa das iniquidades cometidas. No entanto, se aceitarem Jesus em seu coração, eles se tornarão benditos filho do Altíssimo (Jo 1.12).
Deus entregou Seu Filho unigênito para morrer em nosso lugar, dando a Sua vida para salvar os que O receberem como Salvador e Senhor. Não há mais o que dizer nem sofrer.
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares
Deus da boa recompensa! O patriarca Jó foi provado e se manteve firme. Tu o fizeste entender a origem do seu mal, então ele concordou que era o medo, confessou e passou a se portar como vitorioso. Pai, livra-nos da mesma causa, pois nós Te amamos!
Os fatos envolvendo os Teus servos no Antigo Testamento simbolizam o que acontece conosco hoje. Porém, agora, não há mais sofrimento para quem está em Cristo; afinal, a lei do Espírito de vida nos livrou da lei do pecado e da morte. Somos verdadeiramente Teus!
É lindo saber que os familiares de Jó foram ter com ele, depois que Tu viraste a sorte dele, concedendo-lhe o dobro do que o diabo tirou. É isso que o Teu povo experimenta quando se chega a Ti. Naquele dia, parentes e amigos de Jó lhe deram ricos e bons presentes!