A história dos judeus é semelhante à do povo que crê em Jesus, pois, quando o salvo enfrenta problemas, pode-se dizer que ele se desviou do Caminho. Por causa desse afastamento, as forças do mal conseguem tocá-lo. Os 70 anos de cativeiro que os israelitas passaram na Babilônia simbolizam a trajetória do cristão, que, ao deixar de vigiar, cai em transgressão. Até um olhar pode nos tirar da presença de Deus (Mt 5.28).
A unção continuava sobre o profeta Isaías, que percebia as futuras consequências enfrentadas pelos cativos. Ao seu interior veio a revelação, dizendo que a justiça de Deus estava perto. Essa declaração os alegrou, afinal não viam saída daquele cenário. Eles queriam voltar a ser livres, que é o desejo de quem peca. A Palavra dizia: Perto está a minha justiça. Ela já chegou; agora, só depende de nós para operá-la.
O tão sonhado livramento divino estava chegando para eles e, como toda a obra feita pelo Senhor, não seria necessário lutar nem se revoltar contra os opressores. Para quem não entendia o modo de Deus agir, aquilo era um sonho ou devaneio. Da mesma forma, somos libertos somente por termos fé. Quando deixamos o Todo-Poderoso agir por nós, o impossível torna-se possível, e ninguém sofre por crer.
A cura, a solução dos complicados problemas conjugais e a prosperidade chegam de uma forma tão linda e abençoada que ninguém pode acreditar. Eis a ordem de Deus: O Senhor pelejará por vós, e vos calareis (Êx 14.14). O homem coopera com o Altíssimo quando abandona os próprios argumentos, mas O frustra ao agir segundo o próprio coração carregado de desejos impuros. Converta-se!
Os braços de Deus são o Seu poder de agir dentro de tempestades, vulcões e guerras, que dizimam exércitos de ambas as partes. Quando silenciamos os argumentos colocados pelo inimigo em nossa mente e assumimos a Palavra, damos a Deus condições de realizar Suas promessas garantidas nas Escrituras. O salvo deve fazer como os servos fazem diante das ordens de seus senhores: cumpri-las sem questioná-las!
As ilhas mencionadas no versículo são aglomerações de pessoas em uma nação, que se destacam por uma crença em comum: o Senhor. Muitos creem nEle, mas desconhecem Sua plena vontade e a forma de se apropriar dos Seus feitos. Há ilhas também dentro das mais diversas denominações: cristãos que aguardam a manifestação do braço divino. Portanto, temos de nos dedicar à oração e à Palavra. Seremos recompensados ou autuados!
A humanidade está aguardando pela manifestação daqueles que creem que o tempo de milagres ainda não passou. Sabendo disso, a nossa responsabilidade aumenta. Por essa razão, devemos nos consagrar para que a vontade divina seja plenamente executada conforme o Evangelho declara. Deus há de retribuir a todo aquele que ajudar os necessitados.
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares
Deus da nossa libertação! Podemos contar com Teu braço, que, diga-se de passagem, é o Teu poder em ação. Precisamos ser Teus instrumentos assim como o Senhor Jesus o foi. O sofrimento dos perdidos é grande!
Sabemos que perto está a Tua justiça, mas desconhecemos como usá-la ou sermos usados por ela. Por isso, chegamos a Ti para pedir que nos instruas, ensinando-nos a andar em Teus caminhos, sendo guiados pelos Teus olhos. Oramos em o Nome de Jesus!
A Tua salvação já foi conquistada, mas muitos ainda não despertaram para esse fato glorioso. Agora, cientes de que os Teus braços julgarão o mundo para dar vitória aos oprimidos, usa-nos para a glória do Teu santíssimo e poderosíssimo Nome. As ilhas estão maduras para Te ouvir!