De acordo com o apóstolo Paulo, Jesus levantou vários dons ministeriais para cuidar da Igreja, nomeando-os em cinco grupos: apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e doutores – mestres (Ef 4.11). O motivo de o Senhor ter feito isso foi o aperfeiçoamento dos membros do Seu Corpo, a Igreja, para a obra do ministério. Quem exerce qualquer um dos dons ministeriais tem de trabalhar com afinco para a edificação do Corpo de Cristo.
O amadurecimento dos salvos deve continuar até chegarmos à unidade da fé e ao conhecimento do Filho de Deus, a varão perfeito, à medida da estatura completa de Cristo (Ef 4.13). Ainda temos muito a aprender acerca do que podemos ter, ser e aonde chegar firmados na fé em Jesus. Não podemos nos embaraçar com os negócios desta vida, nem retroceder ou ficar marchando no mesmo lugar. Aleluia!
Devemos encarar nossa nomeação como a de um agente público civil ou militar que, se não cumprir sua missão, poderá enfrentar um processo, o qual culminará com a perda da liberdade e de seus direitos políticos ou até prisão. Temos o privilégio de ser ministros do Novo Testamento, sob superiores promessas (Hb 8.6). É necessário, então, fazermos a obra do eterno Deus com sabedoria e desprendimento. Amém!
Muitos não entenderam o significado de estar sob o comando divino e o que fazer ao serem chamados. Por isso, o procedimento deles não condiz com as declarações da Palavra de Deus. Quem errar deverá se preparar para o momento da prestação de contas dos seus atos (2 Co 5.10). É preciso vigiar e orar, a fim de não cair em tentação.
Temos de estudar a Palavra e meditar nela. Assim, cuidaremos do rebanho do Senhor como Ele deseja, e não como achamos que deva ser feito. Que os ministros colocados na Igreja não se esqueçam da orientação das Escrituras. O Pai celestial sabe de tudo; portanto, quem serve a Ele deve ter em mente que o rebanho é composto pelo povo santo.
A advertência bíblica inclui uma dura pena para quem destrói uma vida ou causa uma sedição na igreja, levando parte dos membros, ou até todo o grupo, a se perderem. Por que aniquilar as vidas salvas por Deus e entregues a nós para serem alimentadas de maneira correta e, assim, terem condições não só de honrar a quem as chamou à salvação, mas também de arrebatar outros do fogo?
O pastor foi feito para agregar e jamais dispersar. Se ele for mau, sofrerá a consequência de seus atos. Portanto, não se esqueça das seguintes palavras: Ai dos pastores que destroem e dispersam as ovelhas do meu pasto, diz o SENHOR. O ministério não é lugar para os mal-intencionados, e sim para quem quer servir a Deus com fé, amor e temor!
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares
Senhor dos pastores! Não deixaremos o diabo nos enganar com ideias fora da revelação dada a nós em Tua Palavra, achando que fomos chamados porque temos toda a capacidade necessária e faremos da igreja o que quisermos.
Tu és o único Conhecedor de todas as coisas, e nós nada sabemos até sermos ensinados por Ti. Ajuda-nos a estar sempre junto a Ti e a lavar os pés de quem tens nos dado para cuidar, alimentando-o conforme a Tua vontade e protegendo-o.
Sejamos achados fiéis e bem-aventurados; do contrário, o “ai” que o profeta disse cairá sobre nós. Não podemos espancar as ovelhas nem as enganar com propostas elaboradas em nossa mente. Que vivamos sob a Tua guarda!