Nos encontros de Elias, o servo de Deus, com o rei Acabe, o profeta sempre tomou a palavra e deu as cartas; aliás, como sempre deve ser, pois o Altíssimo não nos enviaria a uma missão na qual um perdido falaria e nós nada faríamos. Quando Paulo evangelizava o procônsul Sérgio Paulo, certo judeu, mágico, falso profeta, chamado Barjesus, resistia à mensagem ministrada pelo apóstolo. Mas, usando sua autoridade, Paulo o reprendeu e o fez ficar cego (At 13.6-12).
Estando com Elias pela segunda vez, Acabe chamou-o de inimigo e perturbador, e recebeu a resposta de que ele, o rei, era quem perturbava a nação. Dizem as Escrituras que Deus levanta e envia fiéis intrépidos para levar a Sua Palavra a qualquer lugar: Fogem os ímpios, sem que ninguém os persiga; mas qualquer justo está confiado como o filho do leão (Pv 28.1 – ARA). Os tímidos não podiam fazer parte do exército de Israel (Dt 20.8). Louve ao Senhor!
Na terceira ocasião juntos, Elias provaria ao povo quem era o verdadeiro Deus e Senhor. Então, todos clamaram depois da oração do profeta: Então, caiu fogo do SENHOR, e consumiu o holocausto, e a lenha, e as pedras, e o pó, e ainda lambeu a água que estava no rego. O que vendo todo o povo, caiu sobre os seus rostos e disse: Só o SENHOR é Deus! Só o SENHOR é Deus! (1 Rs 18.38,39). Eles creram!
O evangelizador tem poder para executar as mesmas maravilhas de Jesus, pois representa o único Deus (Jo 14.12). Em qualquer lugar, precisa conhecer a sua posição diante do Altíssimo. Ao sentir o toque divino levando-o a fazer algo fenomenal, deve determinar no mesmo instante a concretização da obra. Isso fará os perdidos entenderem a diferença entre o Senhor e os demônios que agem no mundo enganando o povo.
O servo do Senhor deve entender que é embaixador dEle na Terra; logo, possui autoridade dos Céus (2 Co 5.20). O profeta não temeu a fama de homicidas de Acabe e Jezabel, sua mulher. Esse casal apoiou o culto a Baal, e, com isso, os israelitas se distanciaram de Deus a ponto de, anos mais tarde, a Assíria invadir a nação e levar cativos os melhores cidadãos de Samaria (2 Rs 15.29). Triste fim para um povo que amou Baal!
Após ter “liquidado a fatura”, levando à destruição os 450 profetas de Baal e os 400 profetas do poste-ídolo, Elias assumiu a autoridade naquele local e ordenou que Acabe subisse, comesse e bebesse, porque já havia o ruído de uma grande chuva. Não havia sinal disso, mas o ouvido do profeta ouviu tal prenúncio. Do mesmo modo, se Deus lhe disser algo, jamais tenha receio de falar, pois aquilo virá sem dúvida. Ore e creia!
Elias havia trazido a seca cuja duração foi de três anos e seis meses. Porém, naquele momento, traria de volta a chuva e, com ela, a vida (Tg 5.17,18). O nosso ministério é conduzir os que creem à vida, e quem não confiar no Salvador estará destinado à morte. Comece a se consagrar em oração e na meditação bíblica. Você crescerá, e Deus lhe confiará uma boa obra.
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares
Senhor da abundante chuva! Somos gratos porque nos fizeste ministros do Novo Testamento, no qual os perdidos encontram salvação, libertação, cura e solução de seus problemas. Tudo foi cumprido por Cristo na Sua morte, para que Tu fosses glorificado com a nossa ministração do bem!
O que Acabe viu aquele dia o fez tremer diante de Ti. Mas, infelizmente, ele ainda teimava em não Te servir, por isso a sua semente foi destruída. Oramos por quem sabe que a Verdade é Jesus, mas prefere viver como se isso fosse história sem significado!
Olha para nós e ajuda-nos a Te obedecer. Que os espinhos da vida – a fascinação das riquezas, os cuidados da vida e a ambição de outras coisas – jamais sejam vistos em nós. Almejamos fazer a Tua obra de modo que todos Te encontrem!