Não entendemos o quanto nos ajudará, em tempos de necessidade, o bem que praticarmos. Como fizemos dos decretos de Deus os nossos atos de justiça, Ele jamais Se esquecerá de que ouvimos e seguimos a Sua Palavra. O Senhor não nos acompanha com um caderninho anotando nossos erros, mas, em contrapartida, registra as nossas ações em prol do Evangelho (Mt 10.42). Seremos bem recompensados!
Josafá assumiu o comando de Judá, tornando-se rei em lugar de Asa, seu pai. Asa foi um bom soberano, mas, no final da vida, por não ter buscado a Deus, e sim os médicos, morreu em razão de uma doença que tomou conta de seus pés (2 Cr 16.12). Asa desejou pôr seu povo em ordem, mas falhou em honrar o pacto que fez. Ele não verificou como andava na presença divina (2 Cr 15.8-15).
Como conhecia o modo de o pai agir, Josafá foi prudente e seguiu seu modelo quanto às boas ações. Asa havia entrado em juramento com o povo, dizendo que quem não buscasse o Senhor morreria. As Escrituras não prescreviam isso, mas, em seu desespero para permanecer na presença de Deus, o rei fez essa conjuração e provou do remédio amargo que trouxera para o reino. Somos proibidos de acrescentar ou subtrair algo da Palavra (Ap 22.18,19).
Asa reinou 41 anos em Judá. A respeito dele, a Bíblia relata: Asa fez o que era bom e reto aos olhos do SENHOR, seu Deus (2 Cr 14.2). Asa fez uma revolução espiritual na nação (leia do versículo 3 ao 8), e todo o país prosperou. Josafá procedeu de igual modo, fortificando o país para enfrentar o Reino do Norte. No terceiro ano do seu governo, Josafá enviou mestres pelas cidades de Judá para avivar a fé dos seus súditos (2 Cr 17.7-9).
Josafá sabia que Samaria fazia acordos com os tradicionais adversários do povo de Deus para destruir Judá. Ao ver que aquele reino prosperava, ele desconsiderou o trabalho que Samaria dera a Asa e se aproximou dessa nação. De início, o filho de Asa, provavelmente, só queria evitar a guerra, mas, com o passar dos dias, uma amizade surgiu, e ele se aparentou com os perversos reis do Norte.
Unir-se a Acabe e Jezabel trouxe muitas dores para todos e também desagradou a Deus. Precisamos ter cuidado para não agirmos dessa maneira. Ao estabelecer parentesco com essa família, Josafá quase comprometeu o nascimento de Cristo, que ocorreria muitos anos depois. Na genealogia de Jesus, as Escrituras pulam de Jeorão, ou Jorão, para Uzias, evitando citar nomes, como o de Atalia (Mt 1.7,8).
As boas ações achadas em Josafá o fizeram ser ouvido e poupado pelo Altíssimo. Assim também acontecerá com todos aqueles que fizerem o bem, apesar de um passado ruim. As práticas benéficas serão mantidas pelo Pai celestial. Tire os bosques da sua terra, seus pensamentos errados e premeditados, preparando o seu coração para buscar o Senhor!
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares
Deus, nosso Refúgio! Queremos e precisamos fazer boas coisas, como o mordomo prudente, citado por Jesus. Quando as riquezas nos faltarem, esses amigos nos receberão no Teu Reino. Só queremos fazer o que Te agrada!
Que as nossas boas práticas venham primeiro de Ti; depois, a nossa fé e o nosso amor nos prepararão para as obras maiores, mencionadas por Cristo. Apesar do grave erro e outras situações que ocorreram com Josafá, ele foi aceito por Ti. Ajuda-nos!
Em nossa ficha, só podem ser achadas atitudes agradáveis a Ti, as quais farão as pessoas Te louvar e ter a fé avivada. Tu tiraste do nosso coração os bosques da terra, para colocar a Tua Palavra, onde o diabo insiste em ficar. Queremos estar na Tua presença!