O Senhor começou a mostrar o Seu poder sobre todo o Egito, fazendo uma divisão milimétrica entre os egípcios e os israelitas. Eles foram atingidos, mas Israel não. As pessoas não entendem quem é Deus, nem mesmo muitos que se dizem cristãos sabem sequer orar a Ele e obter a resposta das suas petições. Oseias declarou: O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento (Os 4.6a). Vamos ensinar todas as coisas (Mt 28.20).

Sobre a palavra de Oseias, a Bíblia informa: Não que a palavra de Deus haja faltado, porque nem todos os que são de Israel são israelitas (Rm 9.6). A Palavra jamais falhará, mas a falta de fé não a deixa operar. Agora, a pessoa não consegue fé pedindo ao Santo Espírito que a ajude no que a Bíblia diz. Quando a lê, é como se não cresse na seguinte orientação: De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus (Rm 10.17).

Faraó não cria em Deus e veria o quanto estava errado. Ora, dentro do seu país, havia os israelitas, a quem ele escravizava, os quais podiam ajudá-lo a entender a vontade de Deus. No entanto, o rei não estava interessado nela. O Altíssimo mandou o recado: Assim diz o SENHOR: Nisto saberás que eu sou o SENHOR (Êx 7.17). Ele jamais podia ser igualado aos falsos deuses. Na terra do Egito, eles eram bem-vindos, mas o verdadeiro Deus não. Faraó sofreria muito até deixar Israel partir.

Moisés disse que feriria as águas do rio, e elas não prestariam para ser consumida, pois se tornariam sangue. Quanta coragem o servo de Deus tivera ao dizer que obedeceria à ordem divina. Certamente, ele nunca tinha visto isso acontecer, porém, depois de 40 anos fora daquela terra, a sua vida havia mudado e, com sua chegada, mudaria até o coração do rei. Não era uma ameaça, mas, se não libertasse o povo, Faraó enfrentaria as consequências.

A decisão estava nas mãos do Faraó. Veja, ele não podia confessar que não era uma divindade, conforme os Faraós se declaravam. Por se considerarem filhos de Osíris, eles se diziam deuses vivos. Que insolência! Quanta mentira era usada para dominar o povo pobre e ignorante! Ele não teve poder para devorar a vara de Arão, que se transformou em cobra e devorou os cajados dos feiticeiros (Êx 7.8-13). Faraó era um deus vivo de mentirinha, como os demais o são. Misericórdia!

Moisés, então, feriu as águas, as quais viraram sangue, e um fedor foi sentido em toda parte. Com isso, ninguém poderia beber delas. Onde estava o deus vivo, que não teve poder para anular a ação divina? A praga da transformação das águas em sangue inundou o país, demonstrando que aquele rei não era o que pensava. A vara feriu as águas, e o que o servo do Altíssimo falou aconteceu. Moisés tinha o verdadeiro Deus com ele!

Diante do falso deus, o filho de Osíris, Moisés foi ousado com a vara de Arão, o irmão que o ajudava nessa missão. Ela transformou as águas do Egito em sangue. Então, os peixes morreram, o rio cheirou mal, e os egípcios não podiam ingerir a água do rio. Isso foi avisado pelo servo do único e verdadeiro Deus.

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares