É preciso aprender a viver entre as pessoas, principalmente, entre as que ainda não conhecem o nosso Deus. A ordem de Jesus foi para pregarmos o Evangelho a toda criatura, e, logicamente, isso inclui aquelas que não têm os nossos costumes e, por isso, muitas vezes, nós as desprezamos. Elas são acostumadas a falar e fazer coisas que não nos agradam, mas devemos nos preparar para ganhá-las para Cristo.
Muitos dos que nunca conheceram a Palavra de Deus, quer se intitulem cristãos ou não, praticam coisas condenadas pelas Escrituras, mas nem por isso devem ser evitados. No entanto, ao ministrarmos a eles, devemos estar ligados para não nos deixarmos levar pelas justificativas deles para tais atitudes pecaminosas. Não podemos assimilar a filosofia seguida por esses indivíduos nem adotar práticas as quais o Senhor condena, para não sermos reprovados pelo Pai.
Devemos estar preparados para o que falarão de nós, pois, por descenderem de povos não cristãos, acham estranho não termos as mesmas práticas sociais deles. De acordo com a Escritura Sagrada, temos de ser puros, pois, assim, serviremos de exemplo a quem não conhece os limites estabelecidos pelo Criador. Se vivermos segundo os padrões bíblicos, além de ensinar a essas pessoas, agradaremos a Deus.
Os romanos ridicularizavam nossos irmãos do passado por serem monoteístas. Para os de Roma, os “deuses” do panteão romano tinham de ser cultuados. Da mesma forma, por não vivermos em dissolução, adultério, consumindo álcool, nas drogas ou nas práticas imorais e desonestas, somos considerados anormais por muitos incrédulos. Todavia, na verdade, são eles que se dão à anormalidade e aos desvios.
É muito triste quando alguns salvos têm as mesmas atitudes dos perdidos. O mau exemplo desses “salvos” fará os incrédulos acharem certo fazer o que a Palavra do Senhor condena. Por sermos o sal da terra, temos um padrão de vida maior e melhor que o deles. Não temos de incutir nossa cultura neles, mas, com amor e paciência, levá-los a proceder conforme as Escrituras.
Assim como os 12 discípulos e, depois, os 70 iam de cidade em cidade, de vila em vila, precedendo a visitação de Jesus, devemos fazer o mesmo. Eles usavam o poder divino para curar os enfermos, expulsar os demônios e anunciar que o Filho de Deus iria visitá-los e, então, maiores obras aconteceriam. Eles preparavam as pessoas para glorificar o Senhor no dia da Sua visitação.
Nossa ida até os perdidos deve ser de visitação de Deus a eles. Entretanto, não podemos deixar de anunciar que, dentre eles, também se levantarão pessoas usadas pelo Altíssimo. O mundo precisa ver em nós o mesmo visto em Jesus, a fim de glorificar a Deus!
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares
Senhor, digno de louvor! Queremos ter um viver honesto, para que, no Dia da Tua visitação, os perdidos Te glorifiquem. Nosso alvo é fazer deles um povo igual a nós, remido pelo Teu sangue e cheio do Teu Espírito.
Os gentios falam mal de nós, pois nossa abstinência do erro soa como idiotice para quem não Te conhece; porém, para nós, iluminados pela Tua Palavra, simplesmente é questão de honra não nos comunicarmos com as obras más.
Ajuda-nos a viver de modo puro e santo. Por conhecermos a Ti e a Tua santa vontade, não queremos estar em comunhão com os costumes demoníacos e maldosos. É nosso desejo Te honrar, sendo exemplos de pessoas que Te amam. Amém!