A maior obra da graça divina no mundo é o perdão dos pecados, pois, com ela, quem aceitou Jesus como Salvador tem sua entrada garantida no Reino eterno de Deus. Há casos em que o ofendido precisará de tempo para conceder o perdão, pois, com uma ferida nova e profunda, ele não consegue olhar nos olhos do ofensor e liberá-lo. Agora, também existe a orientação do Senhor de somente conceder o perdão se o ofensor, de fato, estiver arrependido.
Certo casal da Dinamarca parecia ter um casamento maravilhoso, mas, sem que o marido entendesse, a mulher saiu de casa, deixando o recado de que tinha ido morar com outro homem. Esse marido viveu dias de agonia, solidão e com uma dor física incessante. A cada lembrança de como era feliz, a dor aumentava e o ódio surgia. Um dia, porém, procurou o rival e, ao encontrá-lo, ouviu seus argumentos. Depois dessa conversa, o marido perdoou à mulher e ao companheiro dela.
Nos dias seguintes, apesar de não ter tido sua esposa de volta, notou que acordava melhor, com bom humor e livre de dor. Logo, voltou a ser ativo no trabalho, com esperança de ter dias melhores, e, por fim, prosperou mais. Ele percebeu, com o adultério, que aquela mulher não o amava mais e, ao perdoá-la, livrou-se do demônio da vingança que queria destruí-lo.
Uma grande falha é não procurar o Senhor na Sua Palavra, onde Ele é encontrado. Havendo falta da presença divina em seu coração, o inimigo entra e convida outros demônios para entrarem também. Assim, sua vida torna-se chata, e o adultério, uma necessidade e, ao mesmo tempo, algo prazeroso. Depois, quando a obra maligna acontece, por estar sob influência do diabo, mesmo consciente de seu erro, a pessoa continua nele.
Quando somos tentados, devemos logo correr ao Senhor a fim de pedir Sua ajuda; sem dúvida, o diabo está prestes a nos dar um “bote” certeiro, com o objetivo de nos separar de vez do Altíssimo e nos unir a ele para sempre. Porém, ao sermos tentados, ainda não cometemos pecado. As Escrituras declaram que Jesus foi tentado em tudo, mas não pecou (Hb 4.15). Quando a pessoa cai na tentação, ela passa para a condição de pecador e, então, precisa se arrepender. Viva livre do erro!
Ao nascer de novo, o homem é justificado de todos os seus pecados (Rm 5.1). Assim, o cristão casado deve se esforçar para não cair na mentira do inimigo, o qual fará de tudo para convencê-lo de que precisa de alguma coisa a mais para se realizar no casamento. Os fracos de fé e mente, por não vigiarem, caem nessa armadilha; no entanto, quem é firmado na Palavra volta às pressas para confessar a transgressão a Deus e obter Seu perdão. Outros escondem seus pecados e se destroem para sempre.
O erro é não dar à Palavra o senhorio da sua vida, pois, se o fizesse, seria livre. Os que caem não conseguem mais crer no Senhor de modo correto e, logo, seus sonhos são frustrados, e eles são atormentados por opressões malignas. A orientação de Jesus é perdoar, para ser perdoado. Quem negar o perdão jamais será perdoado.
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares
Pai! Não deve ter sido fácil para esse homem dinamarquês ter perdoado quem lhe tomou a esposa, mas, ao fazer isso, ele descobriu que ficou livre do tormento e desejo de vingança que poderiam tê-lo levado ao mundo do crime. Com o perdão, ele voltou a viver.
Queremos cumprir Tuas ordens e, entre elas, a de perdoar. Temos errado de vários modos, por isso, quem somos para julgar alguém? Mesmo a pessoa que traiu o cônjuge não poderia ter feito o que fez, e o pedido que fazemos agora é que ela se arrependa para viver.
Ajuda-nos a nos libertar das tentações, pois o maligno nos quer tirar de diante de Ti. Queremos viver, andar Contigo e, por fim, ajudar quem está sob a direção maligna. Sabemos que, se formos guiados por Ti, não pecaremos. Amém!