Quando Deus viu o que o homem tinha se tornado por causa do pecado, Seu coração ficou dilacerado de dor. Então, logo elaborou o resgate para libertar do cativeiro a humanidade; afinal, o propósito dEle é de amor completo. Seu plano é perfeitíssimo e foi pensado com o objetivo de nos livrar da condenação eterna e da ação do diabo, o qual veio roubar, matar e destruir (Jo 10.10). O resumo do santo planejamento é a nossa salvação!

A natureza humana foi contaminada pela semente maligna, que levou o homem a pensar só nas questões mundanas e satisfazer a carne. Hoje, como nos dias anteriores ao Dilúvio, as pessoas apenas desejam tratar de assuntos materiais (Mt 24.38,39). De modo geral, ninguém procura o Senhor julgando que a vida termina com a morte física (Rm 3.10-18). Ora, é impossível destruir nosso espírito, pois é da mesma essência de Deus (Ec 12.5-7). Viveremos para sempre!

Antes que Seu plano fosse executado, o Criador teve de destruir os moradores da Terra, salvando somente Noé e a família dele, porque o mal havia corrompido toda aquela geração (leia Gênesis, cap. 6). Da mesma forma, Ele atuou em Sodoma e Gomorra, quando os homens se prostituíam da forma mais vil, inflamando-se uns com os outros em suas concupiscências (Rm 1.27). Então, o Senhor enviou fogo e enxofre, a fim de destruir aqueles habitantes (Gn 13.13; 18.20; 19.1-29). 

No versículo anterior ao que estudamos agora, Deus falou contra Samaria, o reino do Norte que se separou da casa de Davi, dizendo que Efraim havia sido apascentado pelo vento, além de ter cometido outros erros. Assim, Oseias exortou o povo, profetizando que o Senhor também contenderia com Judá. Por que determinadas pessoas relaxam em sua submissão ao Altíssimo? Judá foi para o cativeiro e ficou lá por 70 anos (Jr 29.10)!

A Lei de Deus mandava que os israelitas cultivassem a terra durante seis anos, mas, no sétimo, teriam de deixá-la descansar. No entanto, a ganância era tão grande, que não perdiam um ano sequer. Eles fizeram isso por 490 anos. Cada ano de desobediência resultou na submissão ao chicote babilônico (Lv 25.1-4). O povo de Deus poderia ter usufruído da recompensa do Alto, mas foram sete décadas perdidas!

O mesmo princípio de obediência vale para nós, pois também somos filhos de Jacó pela fé. Quem não teme os mandamentos descobrirá que foi tolice a sua obra de desobediência. Os salvos precisam estar sob o comando do Senhor. Desse modo, triunfarão sempre. No entanto, os enganados pelo inimigo, que não veem diferença entre servir a Deus e ao maligno, viverão atribulados aqui e na eternidade!

Por outro lado, os praticantes das Escrituras se encherão de alegria, paz e autoridade. O diabo não pode nos derrotar, porque temos o Pai celestial à nossa frente. Guardados por Ele, seremos inacessíveis ao mal. Jamais confesse a fraqueza (Jl 3.10). Você só precisa de uma arma – o Nome de Jesus!

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares