A impiedade – a falta de temor a Deus – tem vários tesouros. Muitos, após se graduarem, ficaram mais insensatos do que antes. Profissionalmente, eles são verdadeiras bênçãos para a humanidade, mas se tornaram brutos e céticos em relação a Deus, chegando a dizer que Ele não existe (Sl 10.4; 14.1). Por causa desse pensamento, caminham a passos largos para o tribunal do Universo, onde serão condenados.

É preciso buscar a sabedoria divina. A pessoa que se deixa levar pela incredulidade é semelhante a nós, sujeita aos mesmos sentimentos. Porém, ela cedeu ao inimigo, a despeito de ser “sábia” o bastante para não ser iludida. O que acontece com ela é uma operação infernal bem-sucedida para arrebatá-la do plano divino e lançá-la nas trevas. No entanto, a misericórdia do Senhor garante poder para trazê-la de volta (Rm 11.30-32).

Muitos indivíduos se distanciam da Verdade por causa do que estudaram nas escolas. Tal conhecimento os leva a pensar fora da normalidade concedida por Deus e a se julgar superiores aos outros. Porém, com a ajuda do Espírito Santo, que nos mostrará nas Escrituras a orientação para despertá-los desse sono profundo, conseguiremos tirá-los da perdição, com muita luta, usando a autoridade de filhos de Deus.

Quem coloca as mãos nos tesouros da impiedade pensa de modo diferente dos outros e está adormecido, apesar de ter pesadelos infernais. Precisamos alcançá-lo com o amor divino, a sabedoria do Santo Espírito para lhe abrir os olhos e a humildade que Deus nos conceder. Haverá uma recompensa eterna por aqueles que, com a ajuda do Céu, tirarmos dessa perdição e conduzirmos a Cristo. Ao Senhor sejam a glória e a honra!

O Altíssimo garante que a justiça livra da morte. Isso parece contradizer a justiça humana, que sempre põe em foco punir, em vez de recuperar alguém. Quem pecar e não buscar o perdão receberá a pena merecida (Ec 12.13,14; Ap 20.11-15). Então, a justiça divina não castigará o transgressor, mas o agente infernal que levou a pessoa ao erro. Seremos tão recompensados que nos alegraremos pela eternidade por uma só vida que tivermos livrado (Jo 4.36; 1 Co 3.8).

Deus não tem prazer em penalizar quem O ofende, como os tribunais do mundo fazem. Ele quer que todos se arrependam de suas más obras e vivam (At 17.30; 1 Tm 2.3,4). O Senhor age para salvar, e não para lançar as pessoas no lago de fogo eterno. Como Pai verdadeiro, Ele jamais Se alegra com o sofrimento de alguém, ainda que este O tenha odiado durante a vida (Ez 33.11). A satisfação do Senhor é recuperar o que se perdeu!

Você consegue ver o contraste entre Deus e o diabo? O Senhor é compassivo e tem bom caráter, por isso não deseja que ninguém se perca. Já o diabo é o autor do mal, mentiroso e pai de todos os pecados (Jo 8.44). O maligno luta desesperadamente para iludir as pessoas (Jo 10.10), fazendo com que até as iluminadas pela ciência não vejam o quanto o Criador é bom. Volte-se para o bem agora!

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares