Toda guerra que o exército de Nabucodonosor travava era considerada a espada do SENHOR. Os hebreus acreditavam que a justiça seria feita por Deus contra algumas nações envolvidas no pecado e na idolatria (Jr 21.7). E dize à terra de Israel: Assim diz o SENHOR: Eis que sou contra ti, e tirarei a minha espada da bainha, e exterminarei do meio de ti o justo e o ímpio (Ez 21.3). O profeta fez um pedido à espada que voltasse para a sua bainha.
Jeremias avisara a Judá que a Babilônia iria contra Jerusalém e o país todo, por causa da vida espiritual descompromissada que viviam. Como o reino de Judá estava próspero, não via mais necessidade de buscar o Senhor. Alguns prestavam culto a Baal, o qual fez Samaria ser o alvo dos assírios e de Salmaneser, rei da Assíria, que, anos antes, destruíra o reino do Norte e espalhara o povo por outros reinos. Samaria nunca mais se reergueu (2 Rs 18.9-12)!
Jeremias esperava que o Altíssimo colocasse a Sua espada na bainha, pois a destruição seria grande, se as mortes não cessassem. Mesmo com um profeta avisando-os acerca do iminente perigo, o rei deles nada fez, sequer atendeu a mensagem do Senhor. Como consequência, os judeus foram enviados para o cativeiro babilônico. Eis a pergunta: por que não deram atenção ao aviso do profeta? Por não terem crido que haverá o juízo eterno, assim como muitos hoje também não acreditam!
O povo hebreu passou a ser uma nação de verdade, quando Moisés se levantou e se apresentou diante do Faraó, com poder para repreender a nação egípcia, a qual, na época, era expressiva e considerada uma das maiores do mundo. Deus deu ao seu servo autoridade para lançar maldições sobre o Egito. Em outras palavras, Moisés era a espada do SENHOR contra aquele rei. Na última praga, essa espada matou o primogênito de toda casa (Êx 12.29,30)!
O Altíssimo já tinha avisado que a Sua espada faria o juízo necessário, e fez, a ponto de Faraó pedir aos hebreus que partissem, pois, até na sua casa, seu filho primogênito havia falecido. Só não morreu ninguém das casas dos israelitas. O Senhor falou: Se eu afiar a minha espada reluzente e travar do juízo a minha mão, farei tornar a vingança sobre os meus adversários e recompensarei os meus aborrecedores (Dt 32.41). Ele faz justiça a todos que clamam por ela!
Muitas vezes, para alguns, Deus é o causador de todos os males em um país. No entanto, há causas secundárias capazes de fazer as pessoas pensarem e crerem que algo foi obra divina. Naquele tempo sem lei, o Altíssimo pesava a Sua espada onde fosse preciso. O povo do Senhor entendia que, enquanto a obra não terminasse, a espada faria as pessoas saberem que há um Deus cuidando da humanidade. O Onipotente é poderoso e bom!
Para Ezequiel, uma vez que Deus entrasse na batalha, a fim de resolver um assunto sério, não pararia até ela ser completada. O Todo-Poderoso declarou: E saberá toda carne que eu, o SENHOR, tirei a minha espada da bainha; nunca mais voltará a ela (Ez 21.5). Temer a Deus sempre foi bom, sem importar o regime que governa. O Pai celestial é maior em todas as coisas!
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares
Senhor amado! O mundo precisa da Tua espada reluzente desesperadamente, não para matar, mas para levar todos ao entendimento do que significa crer na obra feita por Jesus no Calvário e, depois, no Inferno, onde venceu Satanás e seus demônios. Tu és o Maior!
A espada das nações era a Tua justiça sendo empregada, a fim de livrar as pessoas do poder da mentira e da opressão. Hoje, ela atua no âmbito espiritual, fazendo todos crerem que, em Jesus, tudo se acerta segundo a Palavra. Nós Te amamos por isso!
Hoje, a Tua espada trata cada pessoa, pois a salvação, libertação e cura são feitas onde há fé. Ela atua contra os males que atacam os indivíduos e continua agindo até libertá-los por completo. Ainda que esse tratamento leve anos, ele é eficaz!