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13/10/2019 - E FORAM JUNTOS

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E tomou Abraão a lenha do holocausto e pô-la sobre Isaque, seu filho; e ele tomou o fogo e o cutelo na sua mão. E foram ambos juntos. Gênesis 22.6

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Não dá para julgar a aparente frieza de Abraão, que, em nenhum momento revelou a verdade acerca da ordem divina sobre o cordeiro a ser oferecido no altar em Moriá. Ele ficou em segredo, mantendo-se bem calmo e passando tranquilidade ao filho e aos servos. Do contrário, eles poderiam inviabilizar a consumação da obra do Senhor. Que provação! Quanta luta!

Ao ver as montanhas, Abraão sentiu o toque divino e soube em que ponto deveria ser construído o altar, seguro de que realmente aquela missão tinha Deus como planejador, conforme até então cria. Por que transferiu a carga de lenha do jumento para o filho? Por que os servos não puderam ir junto? Eles testemunhariam de longe aquele sacrifício onde fora determinado. Nem sempre estranhos devem participar de um ato tão íntimo. 

O fato de as Escrituras registrarem mais uma vez que Isaque era filho de Abraão, mostra que, no coração desse pai, havia uma luta intensa. Embora o Senhor nunca mais tenha feito pedido semelhante a alguém, as provas pelas quais passamos são difíceis de suportar, mesmo quando estamos firmes na fé. Imagine, por exemplo, o sentimento de um crente fiel ao ouvir que precisa ser operado com urgência?

Abraão jamais pensou que aquele pedido de Deus era maldade, algo fora de cogitação. Ele entendia  que o Senhor é bom e nunca cometeria alguma injustiça com um obreiro Seu, principalmente com alguém que sempre confiou nEle. Abraão também cria na promessa de que toda a humanidade seria abençoada da sua semente (ver Gênesis 12). 

Por que sacrificar o próprio filho? Deus aprovaria isso? É evidente que não. Porém, ainda assim, o patriarca tomou o fogo para acender a pira onde Isaque estaria deitado, bem como o cutelo que tiraria a vida dele, como se fosse o cordeiro que Deus precisava para trazer a paz com o homem caído. Mesmo se isso ocorresse, Abraão cria que o Senhor era poderoso para trazer dos mortos o seu filho. Ora, não há a menor possibilidade de que esse tipo de sacrifício seja necessário hoje, porque o Pai nos enviou o Cordeiro santo.

Abraão e Isaque tinham perfeita comunhão e confiança entre eles, e esses sentimentos permaneceram até o fim. Isaque não desconfiou do pai, e isso foi bom. Mas por que usar seu filho, e não outro indivíduo? Isso não deve ter passado pela cabeça de Abraão, que somente creu em Deus. Afinal, o Senhor fez o filho nascer dele aos cem anos e de Sara, aos noventa. O Altíssimo sabia o que lhe estava propondo!

E tomou Abraão a lenha do holocausto e pô-la sobre Isaque, seu filho; e ele tomou o fogo e o cutelo na sua mão. E foram ambos juntos. Então, falou Isaque a Abraão, seu pai, e disse: Meu pai! E ele disse: Eis-me aqui, meu filho! E ele disse: Eis aqui o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto? (Gn 22.6,7). Que pergunta!

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares

 

 

Senhor da nossa obediência! Por que, muitas vezes, não temos recebido resposta ao que temos clamado? Só Tu o sabes. Na verdade, o que pedimos erradamente poderia ter sido a nossa perdição, se Tu o fizesses.

Pai e filho caminharam durante três dias com a lenha preparada e disposição para Te obedecer. Porém, havia silêncio da Tua parte e da de Abraão para Isaque. Este cria no fato de que seu pai sabia o que fazia, e a Tua fidelidade seria vista.

Como precisamos da Tua comunhão! Temos de entender a Tua vontade e nos curvar a ela! Mas lembra-Te de que somos fracos e infiéis. Continua a nos dirigir e não nos abandones nem por um segundo. Cremos em Ti, Pai amado!

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