Além das outras orientações que os irmãos dos dias de Paulo tiveram de seguir, o amor de Deus queria usá-los para admoestar os desordeiros. Pelo aspecto humano, isso não é fácil de conseguir, porque o desobediente, muitas vezes, não quer receber conselhos. No entanto, por termos o Espírito Santo, sabemos e cremos que, com a ajuda do Senhor, conseguiremos salvar o rebelde.

Não podemos aceitar confusão na casa de Deus, por isso precisamos agir com a sabedoria do Alto. Se depender apenas do homem, ficará difícil transformar agitadores em discípulos de Jesus. Temos visto o Senhor operar quase todos os tipos de bênçãos e  mudanças em pessoas atormentadas por espíritos imundos. O mais importante é ver a vida delas em ordem!

Muitos estão sem ânimo e não podem desfrutar das promessas de Deus. Ora, é isso que o diabo lhes diz. Na verdade, o Altíssimo deseja transformar todos em indivíduos bem-sucedidos. Se passarmos a consolar os desanimados com a mesma consolação com que fomos consolados, eles experimentarão tudo o que o Senhor lhes tem reservado.

A pessoa obtém algo segundo o seu entendimento da Palavra, ou pelo que lhe é ensinado. Se ela dispõe de poucos recursos, é provável que o seu pastor pregue a resignação e não a operação do Deus de Elias, como ocorreu na vida da viúva, ao ter azeite e farinha multiplicados (1 Rs 17.14). Não é o Evangelho do Reino dos Céus que os de pouco ânimo têm ouvido, e sim um discurso de teologia derrotado. Porém, entenda: Deus tem prazer no bom ânimo dos Seus servos!

Os fracos são outro grupo que pode mudar o comportamento ao ouvir a pregação das promessas de Deus. O próprio Senhor revela que os fracos devem se declarar como fortes (Jl 3.10). A sua incapacidade de ouvir e viver a Palavra poderá fazê-lo tropeçar. No entanto, o Senhor é a Força da nossa vida (Sl 27.1) e a Quem devemos temer. Agora, se deixarmos de enfatizar essas verdades, o inimigo fará a sua perversa obra na igreja.

Vamos sustentar os fracos com a nossa fé vitoriosa em Cristo e insistir com todos para que se deixem ser usados por Deus. A falta de ministração da fé gera em nosso meio alguns fracos. A fé vem pelo ouvir, e o ouvir vem pela Palavra (Rm 10.17). Se eles forem orientados a proceder, em Nome de Jesus, contra o mal, em pouco tempo eles se tornarão vitoriosos.

A paciência é a maior marca de que Cristo está em nós, e o maligno nos tenta para sermos impacientes com as pessoas, principalmente com as mais frágeis na fé, as quais não entendem que a provação pela qual passam redundará em boas colheitas da graça na vida delas. O homem de Deus jamais deve se impacientar, e sim seguir o maior Exemplo: Jesus!

R. R. Soares