Os israelitas escaparam da espada de Faraó, porém, no deserto onde passaram um longo e penoso tempo, encontraram a graça de Deus. É incrível como ela susteve Israel mesmo naquele ambiente bastante hostil ao homem. Ainda que naquele grupo houvesse pessoas de todas as idades, inclusive crianças, nenhuma praga ocorreu no meio deles, a não ser quando pecavam (Dt 29.5). Não importa onde Deus coloque você, viva com alegria e fé!

Quando o nazismo tomou conta da Alemanha, Adolf Hitler, o seu líder, ordenou o genocídio dos judeus. Estima-se que seis milhões de vidas foram ceifadas por causa da loucura desse homem sem qualquer piedade pelos filhos de Jacó. No entanto, a graça de Deus impediu o aniquilamento dos descendentes do patriarca, apesar de terem se recusado a escutar o Senhor, que chorou sobre Jerusalém, afirmando que a casa deles ficaria vazia do poder divino (Mt 23.37,38)!

Somente nos Céus saberemos o porquê de todo aquele sofrimento, mas o fato é que Deus não permitiu o extermínio dos judeus. Ora, a Alemanha, uma grande potência, estava decidida a dominar o mundo, garantindo que não sobrasse mais nenhum judeu sobre a face da Terra. O Senhor, porém, em Sua maravilhosa graça, agiu com sabedoria e mostrou ao Seu povo o quanto o valoriza. Assim, embora não saibamos ao certo a razão de os judeus enfrentarem tal terror, é certo afirmar que recusar Jesus foi a pior decisão que eles poderiam ter tomado (Jo 1.11).

A graça de Deus está em toda a parte, pronta para operar na vida daqueles que O amam de todo o coração. Para tanto, basta dar ouvidos ao Altíssimo e seguir as Suas ordens, pois, uma vez que governa sobre tudo e todos, Ele é sábio. Não podemos deixar o inimigo desviar a nossa atenção dos preceitos divinos. Quem tem juízo não pensa duas vezes em agir conforme o Pai ordenou. O Senhor é o Comandante!

A declaração é Israel mesmo evidencia que as ordens de Deus se destinam, em primeiro lugar, àqueles chamados pelo Seu Nome. O termo cristão significa parecido com Cristo, como uma miniatura do Mestre. Sendo parecidos com Ele, por que não nos consagramos como o Filho do Todo-Poderoso fazia? Jesus aprendeu a obediência mediante Suas aflições (Hb 5.8), mas, ainda assim, ignoramos as orientações dEle ao entrarmos em batalhas que parecem infinitas.

A Palavra garante: Porque eu, o SENHOR, não mudo; por isso, vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos (Ml 3.6). Podemos esperar do Senhor o mesmo tratamento dispensado a Israel, pois é assim que Ele ensina o Seu povo a temê-Lo. Se nos afastarmos das Escrituras, acabaremos perdidos nos labirintos da vida: À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, nunca verão a alva (Is 8.20).

Vivemos em um tempo diferente do de Israel antes do Calvário. Agora se cumpre o final da palavra que veio ao povo de Deus: Quando eu o fizer descansar (Jr 31.2c). Não há razão para lutarmos, a fim de conseguir alguma promessa divina, porque Jesus consumou tudo na Sua morte e ressurreição. A nossa luta hoje está no crer, pois Cristo já venceu o diabo!

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares