Josafá se preocupava com o estado espiritual do seu povo, por isso enviava sacerdotes pelo país, a fim de ministrar a Palavra que salva, liberta, cura e “endireita” os perdidos (Pv 3.1-10). Ora, muitas vezes, isso não basta, pois existem pessoas que se endurecem para não servir a Deus, e sim ficar nas mãos do diabo, cometendo iniquidades. Nesse caso, é preciso alguém que julgue suas condutas. A lei é para os transgressores (1 Tm 1.9).
Os juízes são ministros de Deus para proceder segundo a reta justiça, mas os que julgarem com parcialidade, favorecendo alguém por motivos familiares ou em troca de agrado, irão se sentar na cadeira de réu no Juízo. Ao receberem a sentença do justo Juiz, confessarão que Ele está totalmente certo em lhes dar a devida pena. Da mesma maneira, quem errou será penalizado (2 Co 5.10). O Senhor é justo!
A Bíblia fala dos legisladores que criam leis injustas, avisando que pagarão caro pelas maldades feitas contra o povo (Is 10.1-4). Quando tenho conhecimento de um indivíduo desejando ser político e prometendo o impossível, sinto pena dele, pois, no Juízo, ele verá os seus erros e não terá perdão (Ec 12.13,14; Ap 20.11-15). A situação de quem não se converteu, que morreu em pecado, é de condenação eterna (Lc 16.19-31).
Voltemos aos juízes estabelecidos por Josafá para julgarem retamente os transgressores: quem beneficiasse alguém com um presente oculto estaria diante do Juiz dos juízes, e não seria necessário sequer o Senhor revelar o mal cometido pela pessoa. Ora, a presença de Deus seria tão marcante, que o próprio juiz subornado para dar uma sentença combinada confessaria seu delito!
Conta-se que, durante o grande avivamento dos Estados Unidos, um homem declarou diante de todos o seu desejo de morrer, porque, anos antes, havia roubado um porco do seu vizinho e, nas ocasiões que ia aos cultos, era só fechar os olhos que via o animal ao seu lado. Desesperado, confessou seu delito e foi perdoado (Pv 28.13). Muitas pessoas riram dele, mas, se uma delas tinha qualquer erro e não o confessou, todos rirão dela no Juízo Final!
Josafá colocou juízes em todas as cidades fortes, capitais de regiões, onde havia mais povo. Desse modo devemos também agir para com a obra do Senhor. Cada pastor em sua cidade é juiz das transgressões do povo. Ele é um instrumento de Deus para libertar os pecadores, levando-os a ser perdoados e colocando-os na Aliança feita no sangue de Jesus derramado em favor da humanidade (Mt 16.19). Trata-se de uma missão de suma importância!
Antes de instituir juízes, Josafá enviou os sacerdotes para ensinar a Lei de Deus, e quem a cumprisse de todo o coração não iria para o banco dos réus. Mas sempre há pessoas cujo coração se fecha para a Verdade e, depois, sem Deus no mundo, o diabo as leva a pecar. Não houve uma cidade sem juízes. Que glória!
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares
Senhor da justiça da nação! Os homens que orarem a Ti e Te encontrarem nunca se sentarão no banco dos réus, pois, tendo aprendido Contigo, farão o bem, e os bons atos deles testemunharão sobre o respeito à Tua lei da liberdade!
Por vezes, ouvimos que alguns se desviaram do ministério e se apartaram de nós. Aos que nos contam isso, eu lembro: o Teu Santo Espírito disse, por intermédio de Pedro, que tais ministros saíram por não serem um dos nossos. Misericórdia para eles!
Que cada obreiro colocado à frente de um trabalho se esforce, para não cair em tentação e se perder. Que Teus servos, mesmo nas adversidades, não saiam da posição de santidade e autoridade alcançadas em Ti. Obrigado por nos usares! Aleluia!