Ao ouvir que seu sobrinho tinha sido levado cativo com os habitantes de Sodoma, Abraão preferiu ir até o local (Gn 13.7-13). Esse acontecimento serviu de aviso para Ló de que não adiantava ser ganancioso, como foi ao olhar para a campina do Jordão, que era bem regada com rios e afluentes (Gn 13.10). Ao ser levado, o sobrinho de Abraão teve toda a sua riqueza retirada pelas mãos dos quatro reis vitoriosos (Gn 14.12-17). Imediatamente, ele deve ter visto que fez uma escolha ruim, mas Abraão, tão logo soube disso, entrou na batalha!
Certamente, Ló se sentiu em casa ao ver o tio lutando e vencendo os quatro reis e conduzindo o povo de volta às suas terras. Ter visto Abraão como uma máquina de guerra, ferindo muitos, sem ser ferido, deve ter envergonhado o sobrinho. Por causa da aliança do patriarca com o Senhor, Ló, sua família e seus bens foram salvos. Mesmo assim, Ló não se arrependeu!
Abraão cumpria a sua palavra, e o Senhor viu isso. Antes de partir para a linha de frente da guerra, ele levantou a mão, pedindo ajuda e prometendo não ficar com nada do despojo, pois a sua ação era um ato de justiça. Então, depois de tudo serenar e ele dizer ao rei de Sodoma que não tomaria nada para si, por causa do juramento feito ao Senhor, Deus disse a Abraão: Não temas, Abrão, eu sou o teu escudo.
Que recompensa! Abraão não foi à batalha para ouvir a declaração do Senhor, e sim executar a justiça, livrando o sobrinho da vergonha de se tornar escravo de um rei mundano. O patriarca era servo de Deus, e isso era tudo o que ele queria. No entanto, o cobiçoso Ló veria o seu império ser levado com seus familiares – mulher e duas filhas. O Pai celestial ordenou que Abraão se fortalecesse e nunca deixasse qualquer dúvida entrar em seu coração. Afinal, Deus estava ao lado dele!
Você está perdido se ainda não faz parte da Nova Aliança estabelecida por Jesus com a humanidade ao derramar Seu próprio sangue em favor de muitos (Mt 26.28). Se você morrer nesse estágio, seu destino eterno será o lago de fogo e enxofre (Ap 20.11-15). Pare e ore a Deus, confessando Jesus como seu Salvador. Agradeça a Ele por ter levado os seus pecados e suas enfermidades e dê a si mesmo a satisfação de ter o Todo-Poderoso como o seu Escudo. Ele é intransponível!
A bênção recebida por Abrão incluía esta frase: Eu sou o teu escudo, o teu grandíssimo galardão. O que mais poderia desejar se o Senhor era Sua grandíssima recompensa? Amigo, trabalhe e viva para Deus, pois Ele fará idêntica declaração para você. Creia que Ele o ama de fato e o guardará de todo o mal. Nada mais é necessário do que a afirmação do versículo citado. Os salvos experimentarão o valor disso nos Céus!
Por que ficar patinando na vida, postergando algo mais importante do que qualquer bem material? Os salvos são protegidos hoje e continuarão a ser pela eternidade (2 Co 6.1,2). Você deixará essa decisão para depois? O seu depois pode ser muito tarde! O que você fará após a morte, se o arrependimento e a salvação se adquirem na Terra? Aja!
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares
Deus, Escudo e Recompensa! Somos felizes por sermos Teus filhos e pela luz que nos tens dado. Por isso, nós Te louvamos. Tudo o que somos ou o que vemos e, depois, conseguimos vem de Ti. Obrigado por nos dares o Teu amor e a Tua paz!
Quem seria Abraão? Talvez, nunca tivéssemos ouvido falar dele, se Tu não o tivesses chamado para ser Teu. O patriarca deixou a terra dele e foi para onde Tu o levarias. É bonito ver o que fazes em favor de quem Te obedece. Então, além de gratos, queremos Te conhecer ainda mais!
Abraão soube lidar com Ló, sem que houvesse um mínimo de inimizade entre eles, apesar de ver que o sobrinho foi profano, escolhendo a melhor parte para si. Mas, quando Abraão ouviu que Ló tinha sido levado em cativeiro, pediu a Tua ajuda, e Tu foste com ele o tempo todo. Obrigado!