Quem nos separará do amor de Cristo? Com certeza, não será a tribulação nem os ardis de Satanás. A nossa união com Deus aconteceu mediante uma obra linda e completa, consumada pelo Salvador na cruz do Calvário. Naquele altar, Ele não mediu a dureza do sofrimento pelo qual passaria, mas deu a Si mesmo em nosso resgate. Que venham as provas mais duras, porque nada nos arrancará das mãos de Deus!
Se estivermos em angústia, devemos nos lembrar de Davi, o qual também sofreu a dor dessa arma diabólica, mas saiu vitorioso: Na angústia, invoquei ao Senhor e clamei ao meu Deus; desde o seu templo ouviu a minha voz e aos seus ouvidos chegou o meu clamor perante a sua face (Sl 18.6). O segredo para sair da aflição é agir da maneira como Davi agiu, pois a mesma medida usada para ele será usada para quem ora ao Senhor com fé.
A perseguição jamais fará um servo de Deus fugir como um pássaro, pois Aquele que o guarda não o deixará ser atingido pelas maldades do diabo. O Guarda de Israel nunca adormece: Eis que não tosquenejará nem dormirá o guarda de Israel (Sl 121.4). Ele exerce vigilância sobre nós nas 24 horas do dia, nos sete dias da semana. Não há segurança melhor do que essa!
A fome pelo alimento natural e pela verdade não pode nos separar do amor de Cristo, o qual nos une a Deus. Sem esse amor, o homem está para sempre perdido. No entanto, ao experimentar tal gesto do Senhor, ele caminhará seguro, terá prudência e outras virtudes necessárias a quem deseja viver piamente. O Senhor nos fez povo Seu pelo amor demonstrado por Jesus em nosso favor: ao morrer pela nossa libertação!
A nudez física envergonha os salvos, mas os perdidos a alardeiam como troféu. Porém, a pior falta de vestimenta é estar sem as preparações do Altíssimo para sermos exemplos de vencedores: Porque também nós, os que estamos neste tabernáculo, gememos carregados, não porque queremos ser despidos, mas revestidos, para que o mortal seja absorvido pela vida (2 Co 5.4). Nunca seja achado nu!
Os perigos, reais ou imaginários, jamais devem nos impedir de ir aonde o Pai nos enviar. Paulo enumerou uma série de perigos que enfrentou, mas não desobedeceu ao Senhor: Em viagens, muitas vezes; em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos dos da minha nação, em perigos dos gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre os falsos irmãos (2 Co 11.26).
Por fim, podemos ser ameaçados pela espada de religiosos, bandidos e dos que não temem a Deus, bem como das autoridades que decidem impedir seus cidadãos de ouvirem a mensagem de Cristo, mas a nossa resposta deve ser: E digo-vos, amigos meus: não temais os que matam o corpo e depois não têm mais o que fazer (Lc 12.4).
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares
Ó Deus! É fantástica essa declaração do que o Teu Espírito fez por intermédio de Paulo: nada pode nos separar do amor de Jesus, nosso Senhor. Obrigado por nos abrigares nesse amor!
A tribulação tenta nos agitar; a angústia, nos apertar; a perseguição, nos apavorar; a fome, nos matar; a nudez, nos envergonhar; o perigo, nos riscar do mapa e a espada, para rir da nossa falta de fé, mas o Teu amor nos garante proteção contínua. Tu és Amigo!
Ao estarmos guardados em Ti, procuraremos chegar mais perto de Ti, para o inimigo não nos atingir com ameaças. Ele pode rir, mas, como é mentiroso, o riso dele é choro por ter sido derrotado por Jesus. Amém!