Senaqueribe era o rei da Assíria, país que comandou o mundo por 13 séculos ininterruptos; por isso, ele se achava no direito de invadir, destruir e acabar com muitas nações. Sem dúvida, seus dirigentes se achavam especiais e obrigavam as pessoas a se submeterem aos seus desejos. Caso contrário, se não o fizessem por bem, fariam isso por mal, e disso eles eram senhores. Dizem que, durante 1.300 anos, essa foi a norma. Onde não se respeitam os direitos, o medo prevalece!

A loucura para dominar e escravizar o mundo fez dos assírios um povo temido – e não amado – por todos ao redor do mundo. Eles eram atendidos de pronto no que diziam ou exigiam, porque ninguém queria problemas com esse povo. Aos poucos, a ganância de ser uma potência global cresceu, e a Assíria foi cada vez mais longe de casa. Desde que a humanidade foi aumentando, isso ocorria.

Provavelmente, não se podem mensurar as vidas que a cobiça dos assírios levou ao desespero e à morte. Algumas nações não cederam ao seu despotismo e foram aniquiladas. A filosofia deles pode ser reunida na seguinte frase: submetam-se a nós ou deixem de existir. Para aumentar o seu território, não pensavam duas vezes nos males infligidos a qualquer que se rebelasse contra eles.

Temos de reconhecer que, enquanto durar a vida na Terra, veremos “iluminados” considerando-se no direito de levar as pessoas a se submeterem a eles a qualquer custo, supondo que isso é bom para elas. Ora, onde a força opera fora do que é correto, há quem se julgue superior aos demais. Um dia, porém, tudo isso chegará ao fim com a volta de Jesus, que matará com o sopro da Sua boca o homem do pecado, quando este estiver reinando (2 Ts 2.7,8).

O que mais interessava aos assírios e aos demais “iluminados” que não tinham respeito pelos outros era saber que eles mandavam em quem queriam, e os que não se sujeitavam eram eliminados. A fé no Criador sempre foi perseguida de modo cruel, matando os que se entregavam a Ele e pregavam o bem. Isso mostra que, por trás disso tudo, está o anjo que se rebelou e se tornou o nosso adversário. Os que permanecerem firmes serão vitoriosos!

Senaqueribe queria a rendição de Judá a qualquer custo e, para isso, excedeu-se a ponto de falar contra o Senhor, comparando-O aos falsos deuses das outras nações. Aqui teve fim à loucura do homem, pois, ao invadir Judá e sitiar Jerusalém, exigindo que se capitulasse, encontrou um rei daquele pequeno país e um profeta do Altíssimo que serviam ao Senhor com integridade de coração. Sempre haverá um servo de Deus com a solução!

Respondendo à petulância do monarca da Assíria, o profeta Isaías foi bem claro, dizendo que nada do que disse ou prometia fazer aconteceria. O resultado disso é: ninguém deve dar ao inimigo crédito algum, porque não há como as forças do maligno passarem pelo Senhor!

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares