Ao mencionarem Josafá, é comum as pessoas citarem os erros dele, como casar seu filho com Atalia, filha do rei de Samaria. No entanto, ele acertou ao doutrinar o seu país e nomear os juízes. Ele também entendeu que a missão deles incluía admoestar o povo a não se fazer culpado diante de Deus, evitando a grande ira vindoura. Se os juízes não repreendessem a nação, seriam responsabilizados pelos pecados dela!
Josafá falou sobre a diferença que iria até eles sobre os habitantes das cidades de Israel, e que os juízes deveriam julgar com equidade para Deus ser glorificado. Os moradores das cidades enfrentam tentações diferentes dos que residem no campo, às quais seriam acertadas no julgamento imparcial a ser feito com a ajuda do Céu. Não é isso que precisamos hoje? Os problemas dos urbanos são muitos e há solução.
Existem demônios transformando a vida em coletividade em antros de prostituições e semeando o desrespeito dentro de casa, entre os membros da mesma família. Como somos juízes da parte do Senhor, devemos buscar os ensinamentos bíblicos e transmiti-los para quem vive em locais onde a ação do inimigo é maior. Não é pelo fato de as pessoas terem poucos recursos, e sim pela proximidade com o pecado que as tenta de modo diverso.
Josafá penetrou no indivisível, falando entre Lei e mandamento. Na Lei, há mandamentos a serem cumpridos. Agora, os juízes teriam de entender a dificuldade de praticá-los na Lei de Moisés por ela não ser completa. Eles deveriam perceber que chegaria um tempo como o nosso, quando viria a lei perfeita da liberdade e libertaria todos (Tg 1.25). Quantos ainda não vivem essa lei, que os livraria das forças infernais com suas tentações e opressões? Ore!
As Escrituras contêm os estatutos e juízos que nos passam despercebidos, dos quais muitas pessoas sequer têm conhecimento, por isso sofrem as consequências (Os 4.6). Entre as obrigações dos juízes, estava a tarefa de admoestá-los e não somente esperar que errassem para apená-los. Ora, é assim que age o Judiciário hoje: interpreta a lei somente para punir, e não para ajudar as pessoas a não errarem. Josafá pensou adiante dos melhores juristas de hoje!
O rei disse que o povo teria de ser admoestado, para que não se fizesse culpado para com Aquele que o amava e protegia. O Judiciário moderno tem abolido, com a sua interpretação, os bons costumes e deixado as pessoas seguirem livremente nas suas iniquidades? Onde não há profecia – palavra sábia que impede os pecados –, o povo se corrompe (Pv 29.18). Medite nisso!
Essa falta causa os delitos penais e faz vidas importantes e sábias mofarem na cadeia. Somente a fé salva; porém, como Deus está sendo “expulso” das nossas casas, a grande ira do Bem tem vindo sobre aqueles que O abandonam. Os juízes só julgam e, assim, fazem-se culpados! Vigie!
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares
Deus da santa advertência! Chegamos diante de Ti para dizer a conclusão a que chegamos e, por ela, estamos envergonhados: temos tempo para tudo, menos para Te buscar e amar, por isso colhemos os mais amargos frutos e a perdição eterna!
Precisamos de Ti para julgar e sanear as diferenças que existem entre os nossos, dar a todos as ferramentas para não pecar. Os habitantes das cidades, do campo e de outras partes precisam Te conhecer e respeitar, porque há vida onde Tu estás!
Que ninguém se faça culpado para Contigo, nem para com o próximo! Assim, a Tua grande ira não virá sobre nós; afinal, se um erra, todos nós erramos? Se um acerta, também acertamos? Se algum se perde, nós nos perdemos? Ajuda-nos, Pai de amor!