Ao terminar suas palavras contra Edom, o país dos filhos de Esaú, o profeta se dirigiu às pessoas que estivessem em qualquer lugar, dizendo que ouvissem a decisão tomada sobre aquela nação. O mesmo decreto se encontra sobre os orgulhosos que se escondem para não mostrar tal presunção e aqueles que se negam a ouvir o Senhor e não examinam o que foi dito contra Edom. Chegará o dia em que descobrirão quão tola foi a decisão deles!

As determinações de Deus jamais deixarão de ser cumpridas, e a pessoa que as receber deve ser sábia e se acertar com Ele. Deus não precisa lembrar aos anjos o que fazer. Eles esperam somente o toque da última trombeta para fazer o ordenado: E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus (Mt 24.31). Salve-se já!

O fim da paciência do Altíssimo chegou até Edom, bem como os Seus desígnios contra os habitantes de Temã, uma cidade do sul, os alcançaram. Aqueles de Edom seriam exterminados ou retirados de seus lugares. O decreto divino serve para quem não quer Lhe dar ouvidos, ou cede às forças dos mentirosos, os quais lhe dizem não haver necessidade de buscar o Rei dos reis, o Senhor absoluto. Os edomitas eram da linhagem de Israel, mas quiseram agir diferente.

A humanidade precisa atender o conselho de Deus. A falsa segurança que o dinheiro dá e a autoconfiança nunca livrarão as pessoas de não serem aprisionadas por alguém. Quem estiver despreparado para a volta de Cristo à Terra não verá mais nenhuma possibilidade de ser tocado pela Palavra. Esse indivíduo será levado ao lago de fogo e enxofre. Olhai, vigiai e orai, porque não sabeis quando chegará o tempo (Mc 13.33)!

Quando um povo, como Edom – ou uma pessoa como eu e você – percebe, pela Palavra de Deus, que está trilhando o caminho da indignação do Senhor, é melhor entrar em oração e em arrependimento, para que Ele possa libertá-lo dessa arapuca do Inferno armada para tirá-lo da vida abundante trazida por Jesus (Jo 10.10; 1 Jo 1.8,9). A vida abundante é um processo no qual a Palavra do Senhor se torna viva para nós e, com isso, passamos a ter a participação do Pai celestial em nós.

No contexto do versículo estudado, Deus usou Jeremias para dizer aos descendentes de Esaú que a prova pela qual passariam seria muito sofrida, mas isso não seria o fim deles, caso voltassem à Sua presença. Esse tem sido o erro de muitos que se apegam à tradição religiosa da família e deixam de andar diante do Senhor, conforme orientam as Escrituras. A pessoa que ouve o conselho de Deus, muda o seu procedimento e se aproxima dEle logo descobre que Ele Se aproximou dela também (Tg 4.8). 

O Senhor falou que eles seriam arrastados pelos menores do rebanho – coisas insignificantes às quais muitos dão atenção e, assim, trazem maldições sobre si (Sl 59.12). Entre em seu quarto, faça um exame de suas atitudes e fale abertamente disso com o Pai, e a reposta virá pela Sua Palavra!

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares