Na semana da criação, o Senhor tirou o sétimo dia para descansar das Suas obras. Era a parte material do início de tudo, a qual, até hoje, encanta os estudiosos do Universo. Para isso, Ele precisou somente dar a ordem, e tudo foi criado pelo Seu Filho e, sem Ele, a Palavra, nada se fez (Jo 1.1-3). Quando Jesus veio ao mundo, continuou a realizar o que o Pai dizia e, por isso, nunca se achou em Sua boca algum engano. Ele é o mesmo hoje! (Hb 13.8).
Cristo recebeu todo o poder para cumprir a vontade do Pai e consertar tudo o que o pecado arruinou. O Mestre passou a finalização da obra para nós, dando-nos o exemplo para agirmos como Ele. Basta executarmos as mesmas obras; assim, acertaremos e finalizaremos com nota dez (Jo 13.15; 14.12). O melhor hoje é sempre ler a Bíblia e meditar no que nos chama a atenção. Dessa forma, cumpriremos a nossa missão com louvor!
Moisés recebeu a chamada de Deus e foi para o país que, anos antes, tentava prendê-lo. Apesar de ter sido criado pela filha de Faraó, provavelmente, ela e seu pai eram falecidos. O Faraó que reinava nada tinha com ele (Êx 2). Como servo obediente, Moisés se dirigiu a esse rei e disse que Deus o enviara para tirar os hebreus da terra egípcia, porque ali eram escravos (Êx 3 a 5). No entanto, a resposta do monarca foi negativa. Então, o servo de Deus começou a batalha da libertação pelo método divino!
Aquela guerra não contaria com exércitos, pois Israel estava empobrecido. Entre os seus homens, nenhum tinha recursos para isso; afinal, sendo escravos, sequer tinham os seus direitos respeitados, e o Egito era a grande nação do mundo. Porém, os israelitas eram o povo da Aliança feita pelo Todo-Poderoso com Abraão há 430 anos antes, ordenando-lhe que deixasse a sua terra e sua parentela e fosse para uma terra que lhe seria mostrada (Gn 12).
Depois que Jacó foi para o Egito e se instalou na melhor terra daquela nação, os seus filhos nem se preocuparam em buscar o Senhor (Gn 47.27ss). Como costuma acontecer, pouco a pouco, eles começaram a ver a sua liberdade diminuída e, em pouco tempo, não passavam de escravos de Faraó (Êx 1.1-14). O chicote do Egito os fez calar e trabalhar de sol a sol para receber quase nada. Que vergonha! O povo descendente de Abraão reduzido à servidão, por ter se afastado de Deus!
Hoje, essa condição vergonhosa é proibida pelo mundo afora, mas, sem dúvida, até nos chamados países desenvolvidos, ainda existem situações análogas à escravidão. A lei brasileira proíbe esse tipo de tratamento, mas, de vez em quando, até autoridades usam os pobres desse modo em suas terras. Isso é humilhante, pois as pessoas não têm o menor direito quando se submetem a trabalhar para ganhar um pouco para comer e se vestir!
Voltando ao assunto do versículo estudado, a praga das águas virando sangue, após Moisés lançar a ordem no Egito, foi a primeira de outras nove que viriam. Durante sete dias, não havia água para beber e cozinhar; o povo cavava poços junto ao rio para encontrá-la. O meio usado pelo Senhor quebraria a maldade do coração de Faraó para deixar o povo hebreu sair. A décima praga fez a obra!
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares
Deus dos perfeitos sete dias! A primeira praga lançada demorou sete dias para acabar. Nesse meio tempo, o povo conseguiu furar poços que jorravam água potável e dessedentaram os habitantes do Egito. Tu soubeste ensinar como agir para conseguir água!
Os que desdenham da Tua capacidade verão que Tu fizeste tudo isso no Egito para que nenhum israelita morresse nas mãos do Faraó. Pai, o Teu povo saiu de lá vivo e com alegria, levando seus familiares rumo à Terra Prometida!
Em sete dias, Tu criaste o mundo material e descansaste. Os egípcios, alarmados e sofrendo sem o precioso líquido, entenderam que tudo ocorreu por causa da teimosia de Faraó. A liberdade se aproximava a galope!