Chegou o momento em que os filhos de Jacó esperavam para vingar a maldade que Siquém fizera a Diná. O príncipe lhe causou um prejuízo que só o Senhor sabe quantificar. Ela não seria mais a mesma após a experiência traumática a que foi exposta. Antes de fazer mal à jovem, Siquém deveria ter pensado melhor, mas, como só pensou no prazer que sentiria e não no espírito que deixou possuí-lo, a honra dela clamava a Deus e algo deveria ser feito.
As pessoas que vivem no erro e não se importam em dar prejuízos ao próximo deveriam calcular a dor que infligem aos inocentes, porque a reparação lhes será pedida. O pecado só será destruído pela convicção que o Espírito de Deus dá ao ofensor de que agiu errado e o faz se arrepender. Diná era herdeira das promessas feitas a Abraão e, por extensão, àqueles que aceitaram a salvação em Jesus. Ela era amada do Senhor!
Quem desonra o lar de alguém está louco, ou desconhece o que a Bíblia fala a esse respeito. No Juízo final, não encontrará perdão para a sua ação egoísta: O que adultera com uma mulher é falto de entendimento; destrói a sua alma o que tal faz (Pv 6.32). Por que destruir a própria alma em troca de um favor feito ao diabo? Esse repugnante ato é tão grave que só encontra solução se o transgressor se arrepender e confessá-lo em vida.
Muita gente deixou o maligno encher seu coração com um sentimento vergonhoso e, por isso, determinou que não o confessará de modo algum, mas, vergonha será o que irá terá pela eternidade, pois assim a Bíblia fala, dizendo: Achará castigo e vilipêndio, e o seu opróbrio nunca se apagará (Pv 6.vV. 33). Interceda por quem foi pego pelo demônio do adultério. A partir da morte, o seu erro será atormentador. O adúltero precisa de perdão!
A Bíblia fala do ciúme que tomará conta do cônjuge traído no Dia da prestação de contas: Porque furioso é o ciúme do marido; e de maneira nenhuma perdoará no dia da vingança (Pv 6.34). Veja na fúria sanguinária dos irmãos de Diná, um pouco do que ocorrerá quando for revelada a traição que alguém sofreu. Os filhos de Jacó se iraram sobremaneira contra Siquém e, para vingar a honra da irmã, mataram todos os homens daquela cidade.
Eles não viram nenhuma recompensa à altura do ultraje que sofreram, pois, a dor da irmã era como uma traição feita pelo príncipe, o qual prometera dar o que quisessem. Ora, para aquela obra só mesmo a vingança da honra: Nenhum resgate aceitará, nem consentirá, ainda que multipliques os presentes (Pv 6.35). Naquele tempo, não havia a convicção do Espírito Santo, era olho por olho e dente por dente, mas hoje há (Mt 5.38,39). Confesse e seja perdoado.
Por um ato impensado que causou prejuízos será requerida a justa punição no Juízo eterno. Cada pessoa é única e deve ser tratada de maneira digna na espécie humana. Isso precisa ser entendido de modo correto, pois, deve ser tratada de maneira digna. Era uma tragédia anunciada. Cuide-se agora!
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares
Senhor, a Quem pertence a vingança! Dá para tremer ao pensar o que será mostrado diante de Ti naquele Dia. Os heveus não tiveram opção. A lei da liberdade, o Evangelho, não tinha vindo, mas, no Juízo será a lei eterna para os que deixaram de crer na Tua Boa-Nova!
Eles estavam no pior momento da dor da circuncisão e não puderam reagir. Diante do trono da eternidade, todos estarão no pior momento. Tendo desprezado o Teu amor, verão o julgamento sem misericórdia. Que os culpados aproveitem o tempo da graça!
Instrui-nos no caminho que devemos seguir. Não queremos perder a hora de nos arrependermos e, assim, conseguirmos a perdão dos nossos erros. Dá-nos coragem para nos acertarmos com a pessoa a quem causamos dor. Precisamos de Ti!