Quem deixar de ensinar o bom caminho aos filhos gastará muito tempo tentando se recompor com quem eles fizerem mal. A criação liberal, que não se importa com as atitudes dos filhos, fará os pais sofrerem danos irreparáveis. Ao perceber a sua má ação, Siquém pediu que seu pai falasse com Jacó, propondo casamento com a filha do recém-chegado. O príncipe viu o valor dela tarde demais!
Compreendendo o que poderia suceder com a sua família, Hamor buscou Jacó para se acertarem. Sem dúvida, o coração do patriarca heveu estava a mil, pois não sabia qual seria a reação do patriarca hebreu. Afinal, o prejuízo da família seria além do que se poderia calcular. O pai de Siquém fez o certo: caso procurasse Jacó para pedir desculpas, ele poderia ser atacado pelos irmãos de Diná, que ficariam furiosos ao saber do ocorrido com a irmã.
Duas famílias que poderiam ser amigas, talvez confederadas com um pacto de proteção mútuo – algo necessário naqueles dias –, acabaram separadas pela dor que o príncipe heveu causou sem o menor pudor. Naquele momento, Jacó e Hamor tinham um problema que não existiria, caso o jovem fosse de boa índole. Por que há pessoas que se deixam levar pelas tentações, mesmo sabendo que isso poderá lhes custar caro demais? Sem palavras!
Que desculpa Hamor daria a Jacó? Este tinha vindo de longe e comprado dos filhos dele a terra que agora ocupava, pagando o devido preço e investindo naquele lugar. Nada do que o pai do jovem desmiolado dissesse aliviaria a dor de Jacó ao ver sua filha abusada. Quem viu a menina nascer e crescer tinha esperança de que ela se casasse como as outras moças de seu povo. Porém, a loucura de alguém destruiu os sonhos do patriarca!
Nunca devemos apoiar os atos errados dos filhos. Se quisermos lhes dar o melhor, devemos ensiná-los a respeitar qualquer pessoa. Nada é mais triste do que ter de se consertar com alguém tremendamente aborrecido com o rumo de alguma situação adversa. A Bíblia ordena: Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele (Pv 22.6). Esse é o bom caminho!
Bom é quando a pessoa teme a Deus e recusa as sugestões do reino da maldade. Aceitar as ofertas do diabo significa se comprometer com a obra que o fará súdito de Satanás. Siquém não pensou no comprometimento dele e da sua família. No entanto, quando percebeu a sua tolice, suplicou ao pai que se acertasse com Jacó. As más ações sempre trarão grandes sofrimentos. Adiantaria falar com o pai de Diná?
Muitos cristãos se envolvem em falcatruas e, depois de enredados nas teias do maligno, não conseguem clamar pelo perdão do Senhor. O certo é temer o Todo-Poderoso e, antes de fazer qualquer maldade contra o próximo, precisa orar e pedir a ajuda dos Céus, para evitar que as suas mãos façam algo errado (Sl 26.6). A consciência pesará se o pecado for consumado. Deixe-se guiar pelo amor do Altíssimo e fuja do pecado!
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares
Senhor dos momentos difíceis! Ninguém gostaria de estar na pele de Siquém. Ele fez o que queria com Diná e, depois, vendo o seu erro, tentou comprar o silêncio de Jacó. Porém, ele envergonhou a família do Teu servo, os herdeiros da promessa!
Pai, guarda os Teus filhos e sua descendência da maldade do homem. Quem não Te conhece nem pensa no quanto sofrerá ao tocar em um dos Teus ungidos. O Teu povo quer e precisa de proteção, direção e amor, para jamais ser envergonhado!
Diná foi abusada, e isso não podia acontecer. Os Teus filhos clamam por socorro e pela Tua assistência. Agradecemos por teres prometido nunca nos abandonar nem nos deixar. Por isso, estaremos bem seguros de que nenhum demônio nos tocará!