Era o início da libertação dos filhos de Jacó, os quais já viviam 215 anos como escravos no Egito. O tempo total do cativeiro do povo de Deus foi de 430 anos, sendo que os primeiros 215 ocorreram na chamada de Abraão até a descida de Jacó ao país de Cam (Gl 3.17). Agora, chegara a hora de possuírem a terra que o Altíssimo havia prometido a Abraão. Quando Jacó e sua família foram para esse país, onde seu filho José era o governador, tudo corria bem; afinal, o primogênito dele com Raquel salvara o Egito (Gn 41).
Com a morte daquele Faraó, os reis que o sucederam não conheceram a virtude dos filhos de Jacó e, inspirados pelo diabo, fizeram deles escravos: povo sem direito a receber a menor consideração (Êx 1.8ss). Assim tem acontecido com quem é oprimido e abusado para a satisfação de alguém. No entanto, Deus não estava dormindo ou morto; Seus olhos vigiavam as sementes dos patriarcas, povo com a marca celestial (1 Pe 2.9)!
A demonstração do poder de Deus começaria e terminaria com grandiosidade, quando os “deuses” do Egito fossem envergonhados. Eles iriam saber da verdade que liberta não pela força de armas, mas por causa dos milagres ali operados. De Israel não houve um só que morresse pelos falsos deuses, pois estes não conseguiriam enfrentar o Senhor e, por isso, em desespero e humilhação, testemunhariam a partida dos herdeiros do Altíssimo rumo à Terra Prometida.
No versículo 10 de Êxodo 11, a Bíblia registra o começo da demonstração de poder e graça aos egípcios: Então, Moisés e Arão entraram a Faraó e fizeram assim como o SENHOR ordenara; e lançou Arão a sua vara diante de Faraó, e diante dos seus servos, e tornou-se em serpente. Naquele momento, Faraó não quis aceitar que aquilo vinha do Céu e logo chamou os seus magos, que fizeram o mesmo com as suas varas. Era o início!
Até hoje, os servos do diabo mostram certo poder sobrenatural para enganar como se fossem deuses. Porém, quando Deus começou a realizar maravilhas naquela ocasião, os egípcios foram envergonhados. Satanás chega até certo ponto, mas o Senhor é Onipotente; logo, o Egito sofreria as consequências da dureza de coração do Faraó. Muitas pessoas sofrem, porque não atendem ao convite de Deus e, com isso, são chicoteadas noite e dia pelo maligno, tornando-se servas dele.
Diante da teimosia do Faraó em não deixar o povo de Deus sair do Egito, vieram as dez pragas (Êx 7 a 11). Cada uma representava uma desmoralização dos deuses daquela terra. No entanto, os demônios conseguiram imitar Moisés somente até a segunda praga; na terceira, os magos reconheceram o poder do Altíssimo (Êx 8.19). Aqueles flagelos mostraram que Israel tinha o único Deus. Mais tarde, na cruz, Jesus libertou a humanidade dos demônios, trouxe a cura das doenças e deu a salvação a todos. Sigamos o exemplo do Mestre, o nosso Libertador!
Quando Deus opera, o diabo foge da luta, porque não tem estrutura, nem nunca a terá, para enfrentar o poder celestial. Jesus declarou que expulsava os demônios pelo poder de Deus; depois, ordenou que Seus seguidores fizessem o mesmo (Lc 11.20). Creia e clame a libertação garantida por intermédio de Cristo. Neste momento, Ele está visitando-o para lhe dar paz, salvação e saúde.
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares
Deus das maravilhas! Tu iniciaste a libertação dos hebreus, enviando Moisés com o Teu poder para desmoronar o coração do Faraó. Esse líder veria que os deuses dele não passavam de puro engano do diabo.
O poder dos magos do Egito diminuiria e já não poderiam mais iludir o povo. Tu estavas ao lado do Teu servo, como estás ao nosso lado quando Te obedecemos e damos ao povo a Tua bênção. O coração do Faraó se endurecia, mas Tu o quebrarias!
Como o povo sofre por não ter conhecimento da Verdade nem andar em santidade e temor! Por causa disso, é dominado pelos espíritos malignos. Mas, quando a suave mensagem da cruz chega, todos sentem que Tu és inigualável em Teus atos de puro amor! Amém!