Poucos já examinaram essa orientação de Jesus. Ele quer que oremos em favor da obra de Deus. Só Ele pode escolher e enviar obreiros que realizarão a Sua vontade. Quando o homem escolhe, quase sempre erra. O Mestre disse que não recebe testemunho nem a glória dos homens (Jo 5.34,41). Então, o resultado da escolha de qualquer pessoa não é o propósito do Senhor, por isso nunca será boa coisa.

O Altíssimo é sempre pontual. É dEle a prerrogativa de selecionar Seus servos nestes dias de tumulto e agitação. As opiniões carnais têm prevalecido na política mundial e, infelizmente, na Igreja. É preciso verificar as Escrituras, a fim de cumprirmos o plano divino. Cristo ensinou que devemos rogar ao Pai que envie ceifeiros para a Sua seara.

A obra de Deus é feita com a sabedoria dEle, de acordo com a Bíblia Sagrada, a qual foi escrita para nos mostrar os desígnios do Senhor e nos instruir a como proceder diante das propostas e oportunidades. Isso nos ajuda a executar a obra que Deus iniciou no jardim do Éden, quando profetizou que o diabo feriria o calcanhar da semente da mulher, mas Cristo lhe esmagaria a cabeça (Gn 3.15). Não podemos falhar em nossa missão!

Quando Deus está na direção da Igreja, as coisas saem como deveriam. Porém, quando o homem toma as decisões, tudo foge ao planejado, gerando dor e sofrimento. Na falta de pessoas capacitadas pelo Senhor, que se dedicam a cumprir o Ide, imperarão sofrimento e caos. A Igreja precisa clamar ao Pai por bons ceifeiros.

Mesmo os consagrados, como Samuel, podem errar ao verem algum Eliabe, com sua beleza natural, e escolhê-lo para liderar o povo santo. Há quem enxergue no púlpito uma chance de trabalho, pois, como não se preparou profissionalmente, é incapaz de atuar em outro local. Quando a carne decide, situações absurdas ocorrem na igreja, e o diabo entra na seara do Mestre. Assim, no púlpito, só haverá confusão.

Este é um tempo próprio ao aparecimento de pessoas como Elias, um dos moradores de Gileade. Ele não se deixou levar pelo medo que a figura do rei representava, mas o repreendeu pelo modo como dirigia a nação. Como o monarca não quis ouvir a exortação, houve seca sobre a terra (1 Rs 17), levando todo o povo a refletir acerca de quem era o verdadeiro Deus. Quando aceitamos as propostas do inimigo, uma enxurrada de coisas erradas nos sobrevém. Misericórdia, Senhor!

Como parte do Corpo de Cristo, faça a sua parte, porque muito pode em sua eficácia a oração de um justo (Tg 5.16). Quando a Igreja roga, Deus envia um anjo até a cadeia e tira de lá aquele que já estava com a sentença de execução sobre si. O Onipotente nos chamou hoje para realizarmos a Sua vontade, que é salvar todos. Não ignore a santa convocação! Ame o Senhor!

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares