Começamos hoje uma série de dez mensagens sobre as declarações de Cristo a respeito de Sua morte. Veremos a similaridade com o fato de os israelitas terem pecado, ao acusarem Moisés e Deus de tê-los tirado do Egito para que morressem no deserto. Ali, perto do monte Hor, Arão, o irmão de Moisés, primeiro sacerdote de Israel, morreu e foi sepultado à vista de todo o povo.

A morte de cruz não foi uma surpresa para o Senhor, pois importava que Ele fosse levantado (Jo 3.14), e, quando isso ocorresse, atrairia todos para Si. Em nossas pregações, temos de mostrar Jesus como o Salvador da humanidade, o qual veio destruir as obras do diabo (1 Jo 3.8). Após ter sido sepultado, Ele desceu ao Inferno, venceu Satanás e seus demônios, despindo-os do poder que tinham sobre nós, e ressuscitou para nossa justificação. Aleluia!

A nossa caminhada em direção aos Céus, depois de termos recebido Jesus como Salvador e Senhor, é bem parecida com a dos israelitas rumo a Canaã. O comportamento deles mostra que o Altíssimo, às vezes, faz-nos “perambular” pelos desertos do mundo até estarmos prontos para assumir a Terra da Promessa. Com isso, daremos atenção à vontade do Pai. Estando bem com Ele, não haverá maldição que dure em nossa vida.

O levantar do Senhor perante os olhos dos pecadores, sofredores e demais necessitados os fará ser abençoados. Então, pode-se afirmar que a bênção sobre o povo depende da nossa ação em descrever os fatos mostrados na Bíblia. Que responsabilidade! É bom se preparar para jamais cometer o engano que muito agrada ao diabo. Se o recado não for dado do modo certo, você terá sido uma péssima testemunha de Deus.

Não se pode servir ao Pai celestial como bem entender, porque Ele não admite isso. O servo só cumpre as ordens divinas. Após se alinhar aos planos do Altíssimo, ensine as Escrituras. Quem faz uma obra sem procurar saber o propósito de Deus nunca será bem-sucedido na fé. É preciso preparar-se para a obra planejada pelo Todo-Poderoso e realizar o que Ele deseja. Nisso reside o sucesso em todos os assuntos da vida.

A parte de atrair as pessoas é do Senhor, e Ele fará isso com sucesso quando Lhe obedecermos. No entanto, Ele não nos usará se houver rebeldia, pois esse ato é como o pecado de feitiçaria (1 Sm 15.23). Como Deus abençoará os nossos feitos, se estamos na mesma posição de quem invoca os espíritos malignos? Para tê-lo com ele, o demônio o ajuda até a fazer “shows de poder”, dando-lhe os recursos necessários, porque a intenção dele é leva-lo ao lago de fogo e enxofre.

Jesus tinha conhecimento de que morreria para nos redimir, bem como do tipo de morte. Porém, isso não O deixou desanimado, e sim bem animado. Com confiança e disposição, Ele enfrentou a multidão furiosa, a qual pedia a Sua execução, pois sabia que todos seriam beneficiados. Ora, ao sabermos que o que fazemos ajudará muita gente, marcharemos rumo ao nosso “Calvário” com resignação. O propósito da morte de Cristo faz qualquer pessoa feliz. A Ele seja a glória!

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares