“No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade, para que se não façam as coletas quando eu chegar.”
1 Coríntios 16.2
As ofertas sempre fizeram parte do povo de Deus. Até mesmo o Senhor Jesus levantava ofertas em Suas reuniões, pois tinha um tesoureiro (Jo 13.29). No Antigo Testamento, as pessoas, quando se dirigiam ao sacerdote, eram orientadas a não chegar com as mãos vazias (Êx 34.20). Tanto para a oferta de pecado como para a do término do resguardo, a família deveria oferecer um cordeiro, porém, se fosse pobre, poderia levar duas rolas ou dois pombinhos (Lv 5.7). Por que alguns advogam que, no Novo Testamento, não se deve dar ofertas? É bom lembrar que Jesus mandou o leproso, o qual Ele havia curado, ofertar o que Moisés havia prescrito (Mt 8.4).
O diabo enche alguns pregadores de uma falsa santidade para que não falem a respeito de oferta no púlpito. Então, o inimigo fica feliz por eles não ensinarem ao povo esse instituto abençoado e, com isso, pode manter os cristãos na miséria, a qual, sabemos, é a mãe de uma série de obras malignas. A falta de recursos para suprir as necessidades básicas da família – ou pagar um bom colégio para os filhos, comprar as roupas e bens domésticos – faz com que os familiares vivam em desunião e em falta de amor. No entanto, não é isso que a Palavra promete.
A razão de muitos cristãos viverem mal é que a negligência em dar a oferta alçada faz com que sejam amaldiçoados. Ora, como pode o povo do Senhor estar debaixo de maldição? É isso que o próprio Deus nos fala por intermédio do profeta Malaquias (Ml 3.7,8). O pastor que não ama as suas ovelhas não lhes ensina a importância de entregar o dízimo e a oferta. Meu irmão, o melhor é fugir desse que se diz homem de Deus.
Paulo, o grande doutrinador da igreja cristã, ensinava aos irmãos de Corinto que eles deveriam pôr “de parte” o que pudessem ajuntar. Ainda hoje, isso é necessário. Na minha juventude, quando era corretor, ou vendedor de roupas de porta em porta, eu tinha prazer de juntar o que eu conseguia na semana e, aos domingos, levar até o altar do Senhor. Que alegria era para mim alcançar o objetivo que eu havia proposto para entregar o dízimo e as ofertas. Quem é ensinado a andar com o Pai jamais passa necessidade (Sl 37.25), e a Palavra de Deus é clara ao informar que Ele “ama a prosperidade do seu servo” (Sl 35.27). Além disso, Sua bênção enriquece e “não acrescenta dores” (Pv 10.22).
O cristão que não se envolve com o evangelismo não tem o seu coração verdadeiramente nas mãos do Senhor. Foi para salvar os perdidos que Ele deu o que de melhor havia nos Céus. Hoje, se quisermos fazer as mesmas coisas que Jesus fazia, também temos de pensar e dar prioridade ao que Ele pensava e considerava obra principal. O Filho do Homem veio para salvar o que se havia perdido (Lc 19.10). O Altíssimo fica feliz com quem decide realizar as mesmas obras que Ele fazia.
Ofertar para a obra divina é provar que você ama a Deus mais do que aos bens. Quando sentir vontade de fechar as mãos para não ajudar em alguma reunião, tenha certeza de que esse sentimento é obra de Satanás.
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares