Eis uma das lições a serem aprendidas com esse versículo: devemos apagar o fogo enviado pelo Inferno. Ainda que a oliveira seja verde, se deixarmos o fogaréu da paixão surgir em nós, ele queimará a nossa moral, o temor a Deus e nos levará a viver como se fôssemos os perdidos. Judá, a nação dos filhos de Jacó, era como a boa oliveira. Porém, como o seu povo se entregou ao fogo da carne, procurando ajuda nos demônios, foi levada ao cativeiro!

Daniel sentiu que deveria confessar os erros do seu povo, quando vivia no exílio na Babilônia (Dn 9.3-19). Essa situação acabou sendo uma boa coisa para eles, porque, se a justiça divina fosse executada sobre aqueles que faziam o que o diabo queria, teria acontecido o que ocorreu com o reino do Norte, o qual fora destruído pela Assíria, e o povo, espalhado pelo mundo conhecido na época. Não é à toa que muitos cristãos vivem sofrendo, pois não correspondem ao benefício que lhes foi feito. Examine-se!

Ao se aproximar o fim dos tempos, o cenário tende a mudar para pior. Jesus falou sobre isso: Digo-vos que, depressa, lhes fará justiça. Quando, porém, vier o Filho do Homem, porventura, achará fé na terra? (Lc 18.8). O que estamos esperando? Façamos como a viúva, que procurava o juiz iníquo, pedindo justiça para a sua causa (Lc 18.1-7). A causa dos salvos também é justa; afinal, Cristo pagou o preço da nossa redenção. É tempo de orar a Deus!

Há lindas declarações do Senhor sobre a Sua Igreja, comprada pelo sangue de Jesus. Por isso, devemos suplicar a ajuda divina. O momento é de grande preocupação. Vemos e ouvimos de irmãos em Cristo vivendo igual aos perdidos. Isso trará a ação da justiça de Deus. Temos uma obra ímpar para fazer pelo mundo inteiro: dar o testemunho da Verdade em santidade e na unção do Espírito Santo.

Entre os que se dizem redimidos, existem alguns qualificados como os remanescentes que serão salvos. Já os que se perdem por preferirem as obras da carne não podem contaminar os lavados, santificados e justificados em o Nome de Jesus e pelo Espírito de Deus (Ap 7.13-17). Jamais os filhos têm de pagar pelos erros dos pais. Então, vigiar e orar é o melhor que podemos dar a todos. Que o Senhor levante os santos e poderosos servos para nos ajudar na preciosa obra!

O grande tumulto está sendo formado e, com ele, milhões de pessoas mergulham na noite que se abate sobre o mundo, quando nada poderá ser feito: Convém que eu faça as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar (Jo 9.4). Como podem anunciar a prostituição – adição de outras coisas – do púlpito, quando a Palavra nos adverte que a voz de um grande tumulto acenderá fogo ao redor dela? 

Nenhuma oração impedirá que a Oliveira tenha os seus ramos quebrados. Porém, enquanto a noite não vem, dediquemo-nos a fazer a obra como se ela dependesse somente de nós. O que veremos será triste! É preciso que Deus faça justiça a quem O ama. Clamemos!

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares