O versículo que estudaremos agora segue o anterior, no qual Salomão falou dos mortos e daqueles que, por não terem nascido ainda, não tinham visto as más obras feitas debaixo do sol. Mas, como vivemos depois da vitória de Jesus sobre o diabo e seus demônios, temos de pensar nas pessoas oprimidas pelo império do mal, pois temos condições de libertá-las.

Quem nasce no Reino de Deus é afortunado, porque pode desfrutar da nova vida, sendo totalmente liberto da opressão maligna. Enquanto o livro de Eclesiastes lançava um manto sombrio sobre os indivíduos daquela época, Jesus chama de feliz quem sofre por amor da justiça, pois será consolado (Mt 5.4). Devemos ir aos quatros cantos do mundo e dizer a todos sobre a nova realidade de hoje.

A mensagem da cruz de Cristo nos inspira a pregar que os pobres de espírito têm ao seu dispor o Reino dos Céus, os que choram serão consolados, os mansos – os que se submetem a Deus – herdarão a terra, e quem tem fome e sede de justiça será farto. Cada um deve fazer uma autoanálise para saber se está ensinando corretamente o povo. A Bíblia deve ser o padrão de vida do cristão (Jo 1.12).

O tempo de chorar pelos aflitos passou. É hora de anunciar o fim do inverno. O período de prantear acabou e o de cantar chegou. Precisamos fazer obras iguais às do Mestre. As novas viúvas de Naim precisam ser consoladas, assim como aquela foi. As pecadoras com seus perfumes têm os pés de Jesus para ungir e beijar, e os Simões devem conhecer o quanto ama aquele que muito é perdoado. Jesus nos deu o exemplo!

É bom encontrar alguém que estava com câncer, desenganado pela Medicina, e foi curado; aquele que conseguiu sair da falência pagando suas dívidas, bem como quem deixou as drogas, a desonestidade e tantas outras coisas ruins e, agora, prega a Palavra, a qual o livrou das mãos do diabo. Não podemos retroceder, e sim interpretar as Escrituras como o Salvador fazia. O mundo espera por nossa aparição e nosso ministério. Deus é fiel!

Felizes são aqueles que lavaram as suas vestimentas no sangue do Cordeiro e, por isso, podem ficar em pé diante do Altíssimo e chamá-lo de Pai com dignidade real. Ver a mudança na vida das pessoas por nosso intermédio é emocionante. Vale a pena dar ao perdido a mensagem que vivifica, restaura a dignidade e devolve alegria e a pureza existentes em Cristo. Temos todas as razões para amar o Senhor, não é verdade? 

O mundo hoje pode ser comparado com o período do Império Romano. Naquela época, muitos riam dos cristãos e os chamavam de loucos por crerem em um Deus único. Os romanos criam em uma pluralidade de deuses e escutavam os apologistas cultos, mas ignorantes em relação à fé verdadeira. Temos o poder do Espírito Santo para libertar. Aleluia!

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares