Após constatar que Moisés foi usado para descrever o Senhor, chamando-o de Deus misericordioso (Dt 4.31), as nossas atenções devem se voltar para os ensinos da Bíblia; afinal, não foram colocados à toa, mas para nos salvar das mãos do inimigo. Não precisamos sofrer ou viver dominados pelos pecados, e sim trilhar o caminho que nos levará a prosperar em tudo. Em Cristo, somos mais do que vencedores (Rm 8.37; 2 Co 2.14).
Moisés nos deu uma sugestão para nos certificarmos da natureza e honradez do Senhor e do Seu Espírito, dizendo: Porque, pergunta agora aos tempos passados, que te precederam, desde o dia em que Deus criou o homem sobre a terra, desde uma extremidade do céu até à outra, se sucedeu jamais coisa tão grande como esta ou se se ouviu coisa como esta (Dt 4.32). Seguir a sugestão do homem que libertou Israel do Egito nos dará a certeza de Quem é o nosso Pai!
Deixe que os estudiosos lhe mostrem coisa parecida com as operações do Deus de Israel, dos motivos que tinha para tirar os filhos de Jacó do Egito e levá-los a uma jornada que ninguém fez por 40 anos no deserto, sem que uma doença surgisse entre eles: Ou se algum povo ouviu a voz de algum deus falando do meio do fogo, como tu a ouviste, ficando vivo (Dt 4.33). Tudo ocorreu para sabermos do que o Senhor é capaz de realizar em nosso favor!
As obras executadas pelo Altíssimo entre os egípcios são dignas de reflexão, pois, nelas, vemos o quanto Ele fez pela humanidade. Assim falou Moisés: Ou se um deus intentou ir tomar para si um povo do meio de outro povo, com provas, com sinais, e com milagres, e com peleja, e com mão forte, e com braço estendido, e com grandes espantos, conforme tudo quanto o SENHOR, vosso Deus, vos fez no Egito, aos vossos olhos (Dt 4.34). Deus é demais!
Qual era a razão de o Senhor ter instruído Moisés a relatar tudo o que via e ouvia da Sua parte? Lembremos: Israel era composto de pessoas pobres, escravas e sem a instrução das outras nações, mas nenhuma delas teve um código de conduta tão perfeito como tiveram os filhos de Jacó: A ti te foi mostrado para que soubesses que o SENHOR é Deus; nenhum outro há, senão ele (Dt 4.35). Só podia haver Alguém inteligente por trás!
O libertador dos escravos do Egito não usou arma física nem mental, mas a fé que alcança o homem quando ele ouve a Palavra de Deus e medita nela. Moisés garantiu que o Onipotente não os desampararia, e isso se viu nas guerras que travaram, onde a Sua participação era notória. Um minúsculo país não fora derrotado por nações maiores e poderosas. Quando pecavam, logo se arrependiam, e Deus não os destruía.
A razão de tamanho amor era que o Altíssimo jamais Se esqueceria do Concerto feito com os Seus patriarcas. Ele é o Senhor que faz aliança com quem deseja ser feliz aqui e na eternidade. As Escrituras falam que temos de guardar as palavras do Pacto e cumpri-las, para prosperarmos em tudo quanto fizermos. A receita funciona para você!
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares
Pai amoroso! Tu és perfeito e bom, pois nunca Te esqueces do Teu povo, tendo ele sob o Teu olhar o tempo todo. No deserto, acontecia um milagre diário com os Teus amados filhos de Jacó, quando Tu os suprias durante os 40 anos de peregrinação!
Quantas crianças saíram do Egito e cresceram usando as mesmas sandálias, pois estas cresciam com elas sem se desgastar! Nenhum homem foi correndo a alguma cidade para comprar sapatos. Eles estavam naquele lugar árido debaixo das Tuas mãos!
Tu nunca desamparaste nem destruíste os Teus, mas, na universidade do Universo, a Tua sabedoria os fez aprender a Te temer e honrar. Ainda acontecem coisas semelhantes a nós, e só precisamos cumprir as palavras do Teu Concerto, para prosperarmos em tudo!