Deus não nos salvou e santificou para ficarmos de braços cruzados, usufruindo de uma vida mansa e tranquila. Precisamos ser porta-vozes do Seu Reino, anunciando a todos a mensagem da salvação completa – alma, corpo e espírito. Só os santificados podem evangelizar certos de que serão bem-sucedidos, pois o diabo não impedirá o progresso deles na obra.

Fomos santificados na Palavra, a qual criou todas as coisas do mundo material e espiritual, a fim de cumprirmos a vontade divina de modo ilimitado e irrepreensível. A santificação prepara o representante do Senhor para vencer as forças do mal. Jamais aceite qualquer oferta do inimigo, porque, se consentir com o maligno, você contaminará o templo do Espírito – seu corpo (1 Co 6.19). Cuidado! 

O Altíssimo lhe deu do Seu poder para você fazer algo com ele. Ele nunca concederia uma virtude a alguém incapaz de usá-la. Independentemente da função que a pessoa ocupará no Reino celestial, Deus irá revesti-la de unção; afinal, ela é membro do Corpo de Cristo e, portanto, será útil na consecução do Seu plano.

Somos os valentes escolhidos por Deus, mesmo nos sentindo inaptos para as batalhas que libertam pecadores do reino das trevas e curam enfermos. A ira divina há de ser derramada por nosso intermédio, e a vingança ocorrerá como prometida. O Senhor não muda as Suas decisões. Tendo presciência e sendo amor, faz tudo como Lhe apraz.

Desde o jardim do Éden, o Criador tem como se fosse uma faca atravessada na Sua garganta, esperando o dia no qual se vingará do prejuízo sofrido pela entrada do pecado no mundo. A coragem que Deus nos fornece nos distingue dos demais. Quando a unção vem, agimos como Baraque, o qual foi ao pé do monte Tabor para enfrentar Sísera e o exército de Canaã com seus carros de ferro, e o Altíssimo os derrotou (Jz 4.14,15).

A nossa exultação com a majestade divina sobressai aos olhos de Deus. Mesmo se o inimigo estiver bem armado, quem tiver o Senhor como Comandante jamais deixará de participar de qualquer peleja. Ora, nas guerras para as quais somos levados pelo nosso Pai, não temos de lutar, e sim crer no nosso sucesso. Lembre-se: Ele dá a vitória ao Seu povo. Aleluia!

O Altíssimo deseja que saiamos pelo mundo, pregando o Evangelho a toda criatura. A nossa guerra é espiritual, por isso sabemos que voltaremos com a vitória. O nosso General já deu provas de que sabe nos conduzir à vitória, quando destruiu o exército de Faraó no mar Vermelho. Amém!

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares