Não fomos salvos para ficarmos de braços cruzados, reclamando da sociedade, do governo e das demais pessoas, mas para fazermos a vontade dAquele que nos chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz (1 Pe 2.9). Nosso testemunho conta mais do que imaginamos, porque, por ele, muitas pessoas se decidirão a viver com Jesus e, como consequência, evitarão o suplício eterno. Se vivermos segundo a vontade divina, não seremos acusados de errar.
É errado vermos os perdidos se destruindo no pecado sem os ajudarmos. Eles só encontrarão o Senhor se deixarmos a nossa luz brilhar. Pior ainda é sermos responsabilizados pela destruição eterna deles. Quando o amor de Deus nos alcançou, fez-nos semelhantes ao Salvador, por isso não é bom nos misturarmos com os do mundo em reclamações e atitudes tolas.
Quando alguém lhe fizer mal, verifique na Bíblia qual foi a resposta dada pelos nossos irmãos do passado em situações semelhantes. Ora, o mesmo demônio que nos tenta hoje também os tentou. Com isso, ao vermos a sabedoria que o Pai deu a eles, podemos agir de modo correto, nunca tornando mal por mal. Precisamos ser o exemplo de alguém que, realmente, anda com Deus. De nós as pessoas sempre esperam boas ações!
Nosso Exemplo maior é Jesus, que, ao ser esbofeteado e maltratado de todos os modos, não abriu a Sua boca para condenar. Quando os romanos O pregaram na cruz, o Salvador pediu ao Pai que lhes perdoasse. Cristo não usou palavras amaldiçoadoras, e sim libertadoras. Quem é usado para maltratar você continuará a agir assim, até que você o cerque com o amor divino.
José do Egito não seria tão bem-sucedido, se tivesse deixado a amargura entrar em seu coração. A atitude de seus irmãos para com ele foi algo terrível; porém, por confiar em Deus como seu Protetor, José começou a servir a Potifar, que o comprara na praça dos escravos, como se servisse ao Senhor. Em pouco tempo, o oficial de Faraó percebeu que nele habitava algo que o ajudaria muito e o fez seu mordomo. O Senhor operava em José.
Paulo jamais amaldiçoou quem o fustigava com varas e o proibia de pregar as Boas-Novas em muitas cidades, mas seguia firme servindo ao Senhor. Para ele, o morrer era lucro (Fp 1.21) e o viver era Cristo. O apóstolo sabia procurar as coisas honestas perante os homens, para ser usado por Quem é a própria honestidade. O que agradava ao Todo-Poderoso era também agradável a Paulo.
Certa ocasião, os judeus o acusaram de tal modo que ele apelou para César, por ser cidadão romano. Deus desejava alguém preparado para dar testemunho na capital do Império Romano. Mesmo tendo ocorrido o naufrágio, ele não deixou de pregar o Evangelho na ilha de Malta, levando todos a serem curados e a buscarem a Deus. Glórias ao Senhor!
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares
Deus da honestidade! É bom servir a Ti, não deixando o ódio e as outras coisas imundas inundarem o nosso coração. Tu vês tudo e sabe das armadilhas preparadas contra a nossa vida, por isso nós Te servimos com alegria.
Assim como José do Egito, seremos chamados de Teus servos até por quem nos odeia. O ódio do homem jamais apagará o amor que temos por Ti. Tu nos separarás pelo Teu amor. Vivemos para Te agradar.
Dá-nos as condições para nunca pagarmos o mal com o mal, e sim procurarmos as coisas boas entre os homens, dando-lhes a mensagem. Que o mundo declare que viu em nós o Teu amor; assim, taparemos a boca do mentiroso. Obrigado por nos amares!