O pregador do Evangelho está certo de que Deus cura, mas não sabe quando isso ocorrerá. Fazemos a santa obra pela fé e dependemos do impulso que essa certeza das coisas que se esperam nos faz sentir (Hb 11.1). Então, em cada caso, saberemos como nos conduzir. O apóstolo Paulo disse em voz alta ao paralítico que se levantasse, e o homem obedeceu. Quando o toque divino vem ao nosso coração, é melhor atendê-lo.
Em 1975, em um culto no Cine Marajó, na Freguesia de Jacarepaguá, enquanto eu levava o povo à adoração ao Senhor, vi uma senhora que havia sido liberta de demônios no domingo anterior e senti que Deus a batizaria no Espírito Santo. Sem parar de dirigir a congregação, fiz sinal a um irmão que impusesse as mãos sobre aquela mulher. Deus a batizou na hora, e ela se tornou uma missionária.
A fé “fala” com autoridade, e tal palavra se realizará na vida de quem crer em Deus. Nessa hora, a pessoa saberá exatamente a maneira de proceder, como ocorreu com a mulher do fluxo de sangue (Mc 5.25). Ao ouvir sobre Jesus, ela creu, e a fé lhe “disse” que, se tão somente tocasse na orla do manto do Senhor, seria curada. Então, por trás do Mestre, ela tocou a ponta de Suas vestes e foi restaurada no mesmo instante. Deus é fiel!
Paulo não duvidou do que lhe foi dito e deu a ordem ao enfermo, pois o poder para ser curado já estava naquele homem – bem como o de remover montes, se fosse necessário (Mt 17.20). Quando a fé surge em nosso coração, temos de segui-la, porque será cumprido o que ela anuncia. Nada nos impedirá de agir conforme a ordem celestial.
Se a fé de alguém ainda é pequena, a cura pode vir aos poucos. Mas, se o indivíduo estiver preparado, essa bênção poderá acontecer rapidamente. As Escrituras declaram: O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento (Os 4.6). Temos de pregar a mensagem do Evangelho, porque ela gera a fé e, com ela, todos podem ser curados, libertos ou salvos. Nada é mais importante do que ter o coração cheio de fé. Assim, o Senhor cumpre o que promete!
Ao ouvir a determinação do ministro de Deus, o homem que era leso dos pés desde o nascimento logo se pôs em pé, saltando e andando. Como? Os seus músculos nunca tinham suportado o seu corpo, mas, quando a fé dos dois – o pregador e o aleijado – se uniram, o Senhor realizou a obra.
Somente uma vez Jesus disse que fazia milagres (Lc 10.13). Para Ele o que ocorria nas reuniões de fé e bênçãos era obra de Deus. Vivemos tão longe da vontade do Pai, que chegamos a proclamar que a nossa oração faz milagres. Na verdade, tudo faz parte da obra que o Altíssimo deseja ver e fazer em nós e por nosso intermédio. Quanto mais aprender sobre a Palavra, maiores feitos ocorrerão após o nosso clamor. O coxo saltou e andou, porque possuía a fé real. Aleluia!
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares
Senhor! É maravilhoso conhecer o que a Tua Palavra diz sobre a nossa vida, o que podemos fazer e o que esperas de nós. Desejamos Te agradar em todos os momentos, por isso pedimos ajuda!
A Mensagem tem de ser anunciada como nos dias dos apóstolos e do Mestre, ocasião em que todo tipo de cura e libertação ocorria. Não dá para pregar um Evangelho só de promessas, sem ver as realizações que ocorriam quando Jesus ministrava!
Que dia abençoado foi aquele em Listra, quando Paulo permitiu que Tu mostrasses o Teu propósito. Usa, Pai, os Teus servos para fazerem semelhantes obras em o Nome de Cristo. Somos gratos por nos amares, armares e ungires!