Isaías, o profeta, foi usado para informar ao povo de Judá que não deveria temer, porque Deus era com ele (Is 41.10). Temos entendido que essa mensagem foi dirigida a nós também. Ela nos tem levantado e ajudado diante das dificuldades. Mas, se o Senhor é conosco, conforme diz este versículo, por que não obtemos vitória algumas vezes? O que nos impede de crer como convém?

Oseias declarou que a falta de entendimento faz as pessoas serem destruídas (Os 4.6). Mesmo sabendo disso, nem sempre procuramos obter o conhecimento tão necessário, para que o inimigo não nos vença nas batalhas. Ora, lutamos para receber a solução do mal que nos angustia, mas não observamos o modo como vivemos. Agradamos a Deus no que falamos, fazemos ou pensamos? Vigie e ore!

Isaías nos exorta a buscar o Senhor enquanto se pode achá-Lo e invocá-Lo enquanto Ele está perto (Is 55.6), porém nem nos lembramos disso. Precisamos fazer uma revisão em nossa fé. Apesar de estarmos no Caminho, falta realizarmos muitas coisas no tocante ao Rei. Por esse motivo, não temos sido ajudados como gostaríamos. Deus está pronto a ser conosco, desde que Lhe agrademos agindo pela fé.

Os discípulos sabiam que Eliseu havia abençoado 20 pães de cevada e, com eles, alimentou seus obreiros (2 Rs 4.42). Certo dia, Jesus expressou Sua compaixão pelo povo que estava com Ele havia três dias e nada tinha para comer. Os Seus discípulos informaram que possuíam sete pães. O Mestre, então, ordenou que se assentassem no chão e, tomando os pães, abençoou-os, e todos comeram. Ele fez o mesmo com alguns peixes (Mc 8.2-9). 

Não podemos ensinar ao Senhor o que fazer, e sim perguntar como devemos agir. Pelo olhar humano, aqueles sete pães eram poucos, mas era o bastante para Deus. Muitas vezes, a escassez de recursos na obra depende de aprendermos a lição ministrada pelo Pai celestial. Se Ele diz que estará conosco, nada nos faltará. É só pedirmos, e Ele multiplicará ou enviará os meios necessários.

O salmista disse que Deus era com ele; logo, não temeria as ações do homem. Via de regra, por causa da violência, temos providenciado seguranças humanos, desprezando o exército do Senhor, que nos guarda de todo mal. Por que temer o homem, se temos o poder para abençoar até os que trabalham como guarda-costas? Talvez, não cremos na Palavra e, por isso, pecamos!

Que tal buscarmos o Altíssimo de todo o coração? Assim, veremos que Ele é o Único capaz de nos guardar. Desprezar a Palavra atrai todo o tipo de coisas más e perigosas, mas cumprir as ordens do Senhor nos levará a viver com total suprimento de recursos e proteção. Temos um Deus que pode, quer e nos preservará de todo mal. Seja verdadeiramente um crente e não alguém que fala uma coisa e faz outra.

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares