A vinda de Jesus não foi um remendo malfeito na destruição que o pecado de Adão causou à humanidade. O sacrifício na cruz foi a recriação do homem em Cristo. Na criação original, Deus examinou e viu que tudo era bom. Na recriação, foi melhor, pois não fomos refeitos do pó da terra, mas, sim, pelo Senhor na pessoa de Jesus. Somos a obra-prima da Trindade! Apesar disso, ainda precisamos urgentemente entender nosso potencial no Senhor.
Se Jesus não tivesse nascido, ou tivesse desistido de entregar a Sua vida no Calvário e descer ao Inferno para enfrentar Satanás e seus demônios, ou se não tivesse sido vivificado após a vitória nas regiões da morte, estaríamos perdidos. No entanto, Ele não Se acovardou nem foi derrotado. O Mestre venceu e tomou do acusador as chaves da morte e do Inferno (Ap 1.18). O nosso Salvador é o Todo-Poderoso!
Quando somos salvos e batizados nas águas, Deus nos sela com o Espírito Santo, para recebermos a virtude divina, a qual nos torna aptos a realizar as mesmas obras feitas por Jesus, e ainda outras maiores (Jo 14.12). A finalização da obra da recriação é o momento em que o Salvador nos enche com o Santo Espírito. Então, não podemos pensar em desistir, porque recebemos a Sua virtude para cumprir Seus propósitos. Quem retrocede faz a alma divina não mais ter prazer nele (Hb 10.38).
No jardim do Getsêmani, pressentindo o que O esperava, Jesus orou ao Pai, para que, se possível, não Lhe permitisse beber do cálice amargo da crucificação, mas a resposta foi não. Ele disse que fosse feita a vontade do Pai. Então, marchou para o Calvário em obediência ao plano divino. O Pai O abandonou, quando Seu Filho recebeu sobre Si os nossos pecados. Sozinho, o Redentor enfrentou o Inferno e o venceu!
A posição de todo salvo é de supremacia sobre as forças das trevas. Os demônios foram derrotados pelo Cordeiro, e Satanás, o chefe deles, também o foi. A vitória é de Jesus e daquele que crê no que Ele fez. Não temos mais que vencer o diabo, e sim nos sujeitar a Deus, resistir ao tentador, para que fuja de nós (Tg 4.7). Como filhos do Altíssimo, somos [...] herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo (Rm 8.17).
O versículo estudado diz que Deus não poupou o Seu Filho. Ao contrário, Ele O entregou por nós em oferta suave pelos nossos pecados. Podemos ser um com Jesus e, consequentemente, com o Pai. Paulo pergunta: Como nos não dará também com ele todas as coisas? Tudo é nosso – paz, saúde, prosperidade e demais bênçãos compradas com o sangue do Salvador. Assuma a sua vitória em vez de pedir por ela.
Por incrível que pareça, há cristãos pedindo que Deus lhes dê o que já lhes pertence. Podemos pedir sabedoria para usarmos a autoridade em Cristo: Portanto, ninguém se glorie nos homens; porque tudo é vosso (1 Co 3.21). Quando estiver orando, ao reivindicar algo, creia que é seu (Jo 14.13).
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares
Senhor! Agradecemos por teres providenciado a obra de redenção em Cristo Jesus, nosso Senhor. Por causa dela, somos chamados de Teus filhos, o que muito nos alegra, renovando a nossa fé em Ti. Tu és Lindo!
Tu não mediste esforços para nos remir da perdição, enviando Teu único Filho ao Calvário, a fim de dar a Sua vida em nosso favor. Para sempre, o Teu amor por nós será lembrado como o maior benefício que poderíamos receber!
Ele foi entregue por nós, para carregar as nossas iniquidades e transgressões.Agora, não só estamos livres da condenação eterna, como também herdamos com Ele todas as coisas. Obrigado, Pai!