A sexta praga a ser derramada sobre o Egito incluiria tormentos físicos para homens e animais. Com Deus não se brinca (Gl 6.7) e, se Ele não está agindo contra o transgressor, é porque o cálice ainda não está cheio, mas, em algum momento, dará um basta. Então, o que sucederá será bastante sério. Engana-se quem pensa que o Senhor não vê o mal praticado por alguém. Ao pensar assim, a pessoa continua no erro e causa o sofrimento dos outros. Deus é justo e fiel!
Moisés e Arão deveriam tomar os punhos cheios de cinzas de fornos, e Moisés teria de espalhá-las para o céu diante de Faraó. Assim, elas se tornariam pó miúdo diante dos olhos dele. Como Deus estava mostrando Seu poder sobre o rei, essa praga seria maior do que as primeiras. Quem não ouve o Senhor vê, tardiamente, o quanto Ele é poderoso para operar Sua vontade. Afastar-se dEle é aproximar-se do diabo, e quem faz isso sofre como jamais imaginou.
Aqueles bruxos costumavam invocar o deus Tifon, acreditando que ele protegia os egípcios contra qualquer ferida; bastava jogar as cinzas do altar dele sobre as pessoas. No entanto, quando Moisés lançou no ar a cinza de um forno qualquer, ela se transformou em sarna e começou a rebentar úlceras nos homens e no gado. Até os sacerdotes se tornaram vítimas dessas chagas. Os magos e o deus deles receberam o pagamento de sua mentira. Mais um deus desmascarado e envergonhado!
Até quando Faraó aguentaria? Bem, ele só não havia tomado ainda uma decisão drástica contra Moisés e Arão, como encerrá-los na prisão, por exemplo, porque o que eles falavam e faziam era maior do que ele podia esperar de algum irresponsável com coragem suficiente para desafiar os seus deuses. Por causa disso, Faraó os respeitava. Aleluia!
O rei do Egito era obstinado e não se dobraria ante a majestade do Senhor? Ora, o Altíssimo é paciente e quer que todos conheçam a Verdade. Para isso, ainda que algumas pessoas passem ilesas aos ataques mortais do diabo e desdenhem do Altíssimo, um dia, porém, quando o inimigo tocar nelas ou em algum de seus familiares, elas reconhecerão o quanto erraram por não crerem em Quem deveriam ter crido.
Depois de Moisés fazer o que o Senhor ordenara, até os bruxos não puderam parar diante dele. Havia sarna tanto nos magos como em todos egípcios, mas, no homem de Deus, havia a presença do Senhor. Que diferença! Os agentes que produzem sarna tinham noção de que não podiam afligir o servo de Deus. Os salvos precisam ter essa fé, mas, infelizmente, a maioria tem sofrido o mesmo que os perdidos sofrem. Há uma diferença!
De certo modo, Faraó respeitava Moisés, pois não ordenou que este fosse preso. Certamente, havia pessoas que apontavam o Tirado das Águas como o responsável pela aflição que caía sobre elas. Porém, o Senhor protegia aquele a quem usava e, assim, Moisés continuava a ser uma ameaça para Faraó. Qual o motivo de o rei não se livrar da besta-fera que o possuía? Ele simplesmente não queria.
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares
Deus da cura e dos tormentos! Os acontecimentos no Egito mostram um pouco do que ocorrerá na volta de Jesus, quando quem não tiver nascido de novo será destinado ao sofrimento eterno. Que todos entendam o plano de salvação e o aceitem!
Faraó não acreditava no que via, pois os Teus servos eram intrépidos e tinham poder para desafiar a autoridade dele. Tua ordem era para que deixasse Israel sair e oferecer a Ti sacrifícios; do contrário, ele sofreria as consequências. Como não cria no Teu poder, ele e o povo padeceram muito.
Precisamos da Tua graça para levar os perdidos a abandonarem os caminhos vis e a voltarem a Ti. Assim, receberão perdão de seus erros, cura de suas enfermidades e a solução dos seus males, passando a desfrutar do Teu amor e da vida em Jesus. Essa é a Tua vontade!