Todos devem concordar com as declarações do Todo-Poderoso, pois Ele, além de ser a bondade, a perfeição e o amor, nunca mentirá. O Criador jamais fez algo duvidoso, porque sempre agiu de modo santo e favorável ao homem, mesmo este tendo caído em pecado. Desfrutar da companhia do Senhor é sinal de vitória.

Há coisas que não sabemos: como Jesus e o Pai, sendo duas pessoas distintas, podem ser Um? Porém, se Ele disse isso, devemos aceitar. Em Deuteronômio 29.29, lemos: As coisas encobertas pertencem ao SENHOR, nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem, a nós e a nossos filhos. Jesus orou para que também possamos ser um com Eles (Jo 17.21). Em hipótese nenhuma se insurja ou tire conclusões pessoais contra o que está escrito na Palavra. No porvir, Deus nos esclarecerá tudo!

Ao enviar Seus primeiros discípulos a pregar o Evangelho, Jesus os mandou de dois em dois, com ordens específicas sobre o que deveriam falar e fazer (Mc 6.7-11). Ao regressarem, estavam cheios de alegria sobre o que lhes havia acontecido. Aquelas duplas descobriram que, por terem obedecido, foram usadas poderosamente. No versículo que estamos meditando, recebemos a orientação: Melhor é serem dois do que um. Creia no Senhor!

A nossa melhor paga é a alegria de sermos usados por Deus; isso nos dará uma recompensa eterna. Que tenhamos a pessoa certa para somar conosco, ou sejamos a pessoa escolhida pelo Senhor para auxiliar alguém. Não importa quem levará a “honra”, o reconhecimento, desde que a glória seja dada ao Autor da salvação. Só de poder fazer a obra já é uma bênção.

Dois em um só corpo é um exemplo perfeito do que o Altíssimo chama de melhor. O homem se une à mulher para formar uma família. Com a chegada dos filhos, a alegria da vida é concedida a esse Corpo espiritual, que simboliza Jesus e Sua Igreja, que somos nós. Paulo disse: Grande é este mistério (Ef 5.32). O Ser que criou todas as coisas é a Cabeça desse Corpo, e nós, as células que o formam.

Quando duas dessas células se unem em o Nome de Jesus, o corpo se torna imbatível e irresistível. Mas, caso a união seja somente para os momentos de comunhão íntima, todo o propósito espiritual vai por água abaixo, deixando, assim, de existir o respeito e a mútua consagração. Se uma das partes adulterar e não se confessar a outra nem lhe pedir perdão, será envergonhada no Dia do Juízo (Pv 6.32-35). Vigie e ore!

Com a perfeita união em amor e no temor a Deus, haverá saúde no lar, prosperidade financeira, filhos abençoados e libertação. Quem desrespeita o voto feito diante do Senhor e prefere se calar, tomando a mais perversa atitude contra si mesmo, ficará fora do Reino celestial (1 Co 6.10).

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares