A história do judaísmo tem suas raízes em Abraão, quando este decidiu não se contaminar com os cultos da terra dele. Ao dar ouvidos à voz de Deus, o patriarca partiu para um local que lhe seria mostrado (Gn 12.1). Aonde chegava, ele erigia um altar ao Senhor e O invocava. Mesmo vivendo em meio a povos politeístas, Abraão dava testemunho de que cria no Todo-Poderoso, deixando plantada a semente da fé no único Deus.
A fé do povo hebreu foi confirmada e alicerçada na Lei de Moisés, a chamada Antiga Aliança, da qual veio a Torá – conjunto de livros composto principalmente pelo Pentateuco – os cinco primeiros livros da Bíblia. Os judeus tentam segui-la cegamente, pois, por não terem o Espírito Santo, não conseguem entender o real significado do que está registrado ali, bem como dos demais assuntos dos quais trataram os profetas e os Salmos.
Caso idêntico acontece em muitos círculos chamados evangélicos, onde somente as promessas têm valor. Para as pessoas que os frequentam, guardar os mandamentos não é relevante; o que vale são as orações e os testemunhos de bênçãos. Ora, o inimigo é capaz de empregar todo o esforço para enganar aqueles que ainda não conhecem o Senhor verdadeiramente. Por isso, é preciso examinar as Escrituras, e isso é mandamento de Jesus (Jo 5.39).
Ter zelo pelo Senhor para cuidar da igreja ou sinagoga, e, em alguns casos, com fanatismo, é o que interessa para muitos, pois, presumem que cumprem o propósito de Deus. No entanto, o versículo que estamos estudando não diz isso. Por meio dele, aprendemos que o importante é ter entendimento da vontade divina, do plano da salvação e do que Jesus realizou em Sua morte, quando aboliu o pecado e suas consequências. Além disso, devemos executar a obra que Ele nos ordenou.
Oseias procurou saber do Senhor por que os filhos de Israel sofriam, e a resposta foi que eles foram destruídos por lhes faltar conhecimento (Os 4.6). Apesar de todos os profetas falarem com detalhes do que o Messias fez em nosso lugar, muitos, hoje, ainda não acordaram para o fato de que Ele nos substituiu no Calvário, vencendo e despindo o diabo e seus demônios da autoridade que tinham sobre nós, e que pelas feridas de Jesus fomos sarados (Is 53.5).
Não há outra revelação além da que Deus concedeu por intermédio de Seu Filho. Tudo o que foi escrito que Ele faria já foi realizado. Por essa razão, agora, só temos de crer e clamar pelas bênçãos que nos pertencem e, assim, não seremos envergonhados. Portanto, não se submeta aos caprichos do maligno. A verdade é que só há libertação completa no Filho de Deus, e quem O aceitou foi salvo e selado para o Dia da redenção eterna.
Crer no Altíssimo é mais que religião, é ter um contato pessoal com Ele. Não há motivos para não se converter. Afinal, quando uma pessoa ouve a pregação da Palavra, no fundo do seu coração, surge algo, semelhante a uma voz, que lhe diz que esse é o Caminho. Quem não nascer de novo, da água – a Palavra – e do Espírito, não pode entrar no Reino dos Céus (Jo 3.3-5).
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares
Deus amoroso! Queremos zelar pela Tua obra, com entendimento. Não podemos aceitar que não nos seja dado o que Cristo fez em nosso favor. Precisamos ter uma fé viva e atuante no Nome de Jesus, para assumir o que é nosso.
Quantos vivem doentes, tomados por todo tipo de sofrimento, por ignorarem a Verdade e os direitos que têm em Cristo! Por isso, o inimigo os escraviza e destrói. Queremos lhes ensinar a Verdade.
Com o entendimento do que somos e do que podemos fazer na fé em Jesus, levaremos multidões à salvação, cura e libertação. Então, para a Tua glória, essas pessoas confessarão que Jesus é o Senhor. Que Tu sejas louvado. Amém!