Missionário, Aproveito a oportunidade para lhe dizer que sentimos sua ausência durante o mês de outubro, mas sem distinção de qualquer pastor, a equipe de pastores aqui da sede onde eu frequento, nos alimentou o tempo todo com a palavra, tornando-nos cada vez mais fortes, cada culto foi uma benção maior que o outro, o senhor está de parabéns. Ontem eu fiquei intrigada com uma resposta que o senhor deu, a respeito do dízimo de um empresário, que não ia bem em seus negócios e era dizimista fiel. O senhor respondeu que um empresário tem que dar o dízimo daquilo que ele retira, descontando suas obrigações sociais e despesas da empresa. Faz um ano e meio que estou frequentando a Igreja da Graça, e antes eu estava em uma igreja que dizia que o dízimo era de tudo o que passava em nossas mãos. Sou profissional liberal (advogada) e tenho escritório formalizado. Infelizmente apesar de ter sido dizimista o tempo todo, simplesmente eu me afundei em dívidas, e estou inclusive sendo processada pela União, com relação à tributos federais. Estou ainda passando algumas dificuldades, apesar de que Deus transformou por completo a minha vida nesse ano e meio que estou ouvindo os teus ensinamentos que são tal e qual a Palavra de Deus. Eu deixava de pagar os impostos e outras obrigações para dar o dízimo de tudo, e num linguajar mais popular, tudo deu errado. Agora nem estou mais emitindo nota fiscal do escritório, porque nem clientes eu tenho mais, mas tenho meus clientes como advogada. Por gentileza me instrua sobre o dízimo do profissional liberal, que tem seus impostos e gastos com o escritório. Sem mais, agradeço a atenção. Obrigada
Resposta:
O dízimo é calculado em relação àquilo que ganhamos como paga de nosso trabalho. Ou seja, se for um assalariado, será sobre o salário. Se for um profissional liberal, será sobre as retiradas que fizer. Os custos da firma fazem parte da empresa, não são ganhos. Claro está que é preciso ser honesto nisso, para não defraudar a Deus, como fazia o povo de Deus nos tempos de Malaquias. Muita gente frauda o fisco (e tenta fraudar a Deus) consignando despesas que deveriam ser pessoais (com pagamento do dízimo), como despesas da empresa.