Ao aprendermos sobre o nosso Deus, logo observamos os Seus bons atributos, os quais O destacam de qualquer ser. Uma dessas qualidades é ser benigno, de bom caráter. Ele é maior do que a nossa mente pode entender. Nossas palavras não conseguem expressar o quão magnífico Ele é. A Sua benevolência é muito mais do que o homem necessita. Porém, infelizmente, poucos procuram conhecê-Lo.
O Senhor é santo (1 Pe 1.16) e não deseja que ninguém se perca (2 Pe 3.9b) nem caia nas teias do pecado. Uma vez preso nelas, o indivíduo nunca se libertará sozinho. É claro que, antes de cometer o erro, ele pode se recusar a obedecer ao diabo. No entanto, quando a Lei de Deus é quebrada, as pessoas que se deixam dominar pelas tentações se tornam vítimas de Satanás. Nesse caso, somente a misericórdia do Senhor para livrá-las!
A benevolência do Criador é tão grande, que O fez dar Seu Único Filho para sofrer e morrer em favor da humanidade como seu Substituto, pois o homem havia se separado de Deus por causa do pecado de Adão. Essa característica diz respeito à capacidade do Senhor de não olhar o homem como um ser asqueroso pelo fato de ter transgredido.
As misericórdias do Deus santo são a causa de não sermos destruídos (Lm 3.22). Elas podem ser entendidas como um sentimento de solidariedade aos que caíram em pecado e destruíram-se para sempre. Assim era a raça humana antes de Cristo Se fazer carne (Jo 1.14). Ele foi homem como qualquer outro, mas, ao Se compadecer de nós, deu-nos a habilidade de conhecer o Pai celestial. O Messias nasceu de uma virgem para ir ao altar do Calvário e ser imolado em nosso lugar. Jesus fez o que era necessário!
Os dois atributos apresentados são o retrato do nosso Deus, que é tardio em irar-Se. Por mais que O provoquemos, Ele jamais deixará de ter compaixão de nós, porque não deseja a nossa perdição. Se a Igreja falhar em mostrar o caráter dEle, ela será culpada da perdição de milhões de pessoas. É nosso dever fazer o povo conhecer a Verdade (Jo 8.32)!
Deus é longânime no que se refere a perdoar ofensas. Isso nos dá a certeza de poder ir até Ele em tempos de dificuldades, quando, por ação ou omissão, tivermos feito o que não deveríamos. É impossível compará-Lo a um deus fabricado ou inventado por alguma religião. O único Deus é clemente em todos os sentidos. Se nos arrependermos dos nossos erros, seremos perdoados (1 Jo 1.9).
Diante do que compreendemos na declaração do Salmo, podemos estar seguros no Todo-Poderoso. No entanto, de modo nenhum se permita cometer algum deslize, mesmo confiando no coração do Senhor. Quem abusar das virtudes divinas poderá não se arrepender de fato e ser condenado para sempre. Fique alerta!
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares