Confissão
21/12/2023
Realizando a obra de Deus
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Vãs repetições

  • Por que Jesus sempre obtinha resposta?
  • O caso das vãs repetições
  • Úteis repetições

Uma importante advertência foi-nos dada pelo próprio Senhor Jesus: E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que, por muito falarem, serão ouvidos. Não vos assemelheis, pois, a eles; porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes (Mt 6.7,8). Porém, a maioria dos cristãos não dão a menor importância a este conselho do Senhor, e “quebram a cara”.

Ora, se a necessidade de evitar as vãs repetições não fosse algo sério e imprescindível, o Senhor jamais teria transmitido tal advertência. Nela vemos além da inutilidade de tal ato, algo que chateia o nosso Pai, pois Ele já sabe do que precisamos antes de mencionarmos.

Se existem as vãs repetições, ou seja, as falsas e improdutivas, é porque existem as verdadeiras e produtivas repetições.

Repetir a nossa posição em Cristo — que cremos na Palavra e exigimos que o mal seja desfeito — não é coisa vã, falsa, móvel e improdutiva. É afirmar nossa decisão de não ceder um milímetro do nosso terreno, é reafirmar nossa determinação, é não ceder a nenhum argumento, é exigir que o nosso direito seja cumprido completamente.

Ninguém é ouvido por muito falar. De nada adianta ficar ao pé do Senhor atazanando-0 com as suas lamúrias, pois isso não dará ao Senhor condições de lhe estender a mão e o ajudar.

O que precisa ser feito é tomar uma posição sobre o que a Palavra garante ser seu e, destemidamente, entrar na presença do Pai em oração e, em Nome de Jesus, declarar como será a partir de então aquele caso, seguindo a Palavra de Deus.

Que você, não usando de vãs repetições, seja uma bênção, é a minha oração.


Sendo a oração o nosso veículo de comunicação com o Pai, devemos aprender a fazê-la de maneira eficiente e produtiva. Há princípios a serem observados para que ela seja operante. Podemos citar alguns:

I — Fé — Ora, sem fé é impossível agradar-lhe, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que é galardoador dos que o buscam (H b 11.6).

II — O Nome de Jesus — E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei… (Jo 14.13).

Ill — O propósito — … para que o Pai seja glorificado no Filho (Jo 14.13).

IV — Crer — Por isso, vos digo que tudo o que pedirdes, orando, crede que o recebereis e tê-lo-eis (Mc 11.24).

V — Não duvidar — Peça-a, porém, com fé, não duvidando; porque o que duvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento e lançada de uma para outra parte (Tg 1.6).

Além destes princípios básicos, há outros, de não menos importância, que também devem ser seguidos, como o de não usar vãs repetições: E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que, por muito falarem, serão ouvidos. Não vos assemelheis, pois, a eles; porque vosso Pai sabe o que vos é necessário antes de vós lho pedirdes (Mt 6.7,8).

Se não forem observados estes princípios, a oração será inútil, e nós estaremos perdendo tempo em fazê-la. É preciso que se aprenda a fazer aquilo que o Pai considera como oração. Ela deve ser algo que funcione; pois, se não for para obter resultados positivos, não devemos orar. Por outro lado, se a oração funciona, vamos usá-la com mais assiduidade.

Por que Jesus sempre obtinha respostas?

Sabemos que o Senhor Jesus não operava aqui na terra como Deus. Ao vir ao nosso mundo, Ele despiu-Se da Sua glória

e Se fez semelhante a nós. Porém, sem pecado:

Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens (Fp2.7).

Para não sair da presença do Pai, e cumprir sempre a Sua missão, o Senhor estava constantemente em comunhão com o Pai:

E, despedida a multidão, subiu ao monte para orar à parte. E, chegada já a tarde, estava ali só (Mt 14.23).

E, levantando-se de manhã muito cedo, estando ainda escuro, saiu, e foi para um lugar deserto, e ali orava (Mc 1.35).

E aconteceu que, naqueles dias, subiu ao monte a orar e passou a noite em oração a Deus (Lc 6.12).

Além destes períodos de consagração, o Senhor sempre agia de acordo com as regras estabelecidas pelo Pai.

Porque eu não tenho falado de m/m mesmo, mas o Pai, que me enviou, ele me deu mandamento sobre o que hei de dizer

e sobre o que hei de falar (Jo 12.49).

Qualquer pessoa que estiver em comunhão com o Pai, que viver uma vida de oração e agir sobre o que chamamos de

princípios que norteiam a oração irá invariavelmente obter sucesso na vida.

O caso das vãs repetições

Os gentios – aqueles que não nasceram de novo – tentam, por todos os meios, alcançar algo de Deus. Na verdade, a maioria deles nem está interessada em saber qual é a fonte que vai lhes dar o que pedem, não se importando com o preço que terão que pagar se a fonte não for o Senhor, que não cobra nada de ninguém. É costume deles fazer repetidas orações, acompanhadas de promessas, para que o Senhor lhes dê o que por direito pertence aos que fazem Sua vontade.

É claro que o erro muitas vezes parte daqueles que são seus mestres. É comum o penitente ir ao sacerdote buscando explicação do porquê de seu sofrimento e do porquê de não conseguir o perdão, e, por conseguinte, a paz. E o sacerdote, sem o menor escrúpulo, o induz ao erro, orientando-o a fazer tantos “Pais-Nossos” ou tantas “Ave-Marias” ou quaisquer outras rezas, o que não tem valor algum. A própria oração do Pai-nosso ensinada por Jesus não é para ser “rezada” e, sim, para ser estudada e entendida. Ela é uma fórmula, um modelo de oração.

No meio evangélico também é comum as pessoas usarem vãs repetições. Quase sempre quando vamos orar para que o povo seja cheio do Espírito Santo, pedimos às pessoas que louvem ao Senhor Deus, e praticamente em 100% dos casos as ouvimos “LOUVAR” a Deus, dizendo: Aleluia, Aleluia, Aleluia, glória, glória, glória, isto quase sempre num ritmo crescente. É claro que dar aleluias e glórias a Deus é lindo, e sempre que possível deve ser praticado, mas não como é na maioria dos casos, sem o menor sentimento.

Quando formos orar, devemos pensar bem o que estamos fazendo. As nossas palavras devem ser medidas. Devemos evitar as vãs repetições que não nos aproximam do Senhor, bem ao contrário, nos afastam dEle. Não devemos ficar “lembrando” ao Senhor que estamos sofrendo, passando por necessidades etc. Isto não quer dizer que não devemos dizer ao Senhor da nossa revolta contra a miséria, contra a doença ou contra qualquer outro infortúnio. No versículo em que o Senhor Jesus nos orienta a não usar das vãs repetições, Ele nos ensina que o Pai sabe do que precisamos, antes de nós Lho pedirmos.

Aquele que não está firmado na Palavra pode questionar, dizendo: Se Deus sabe do que precisamos, antes de Lho pedirmos, e se Ele é amor e nosso Pai e Todo-poderoso, por que Ele nos deixa sofrer?

Quem assim raciocina não conhece nada da Palavra. Pois, a Escritura nos garante que isso Ele já fez:Visto como o seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito à vida e piedade, pelo conhecimento daquele que nos chamou por sua glória e virtude (2 Pé 1.3).

Úteis repetições

Se existem as vãs — inúteis — repetições é porque existem as úteis. E elas podem ser feitas? Claro que sim. Quando? Principalmente no nosso combate contra o maligno:

resisti ao diabo, e ele fugirá de vós (Tg 4.7).

O que é resistir? É ficar curtindo o sofrimento, calado, para mostrar que temos capacidade de aceitar “A vontade de Deus”? Não, isso, além de estupidez, é desconhecimento total da nossa posição em Cristo e do que nos compete fazer, além do que a vontade do Senhor para a nossa vida será sempre o melhor.

Resistir significa: oferecer resistência, opor-se. Numa invasão, o exército do país invadido resiste com armas ao invasor. No nosso caso, que é espiritual, temos que usar as nossas palavras para fazer face aos ataques do inimigo. Devemos, neste caso, usar as úteis repetições (com bom senso) até a vitória se concretizar.

O próprio Jesus usou úteis repetições na libertação do homem que vivia nu, tomado por demônios, na terra dos gadarenos:

E, clamando com grande voz, disse: Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Conjuro-te por Deus que não me atormentes. (Porque lhe dizia: Sai deste homem, espírito imundo) (Mc 5.7,8).

Referências Bíblicas

Mateus 6.7,8

“E,orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que, por muito  falarem, serão ouvidos. Não vos assemelheis, pois, a eles; porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes.”

Hebreus 11.6

“Ora, sem fé é impossível agradar-lhe, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus  creia que ele existe que é galardoador dos que os buscam.”

João 14.13 a

“E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei.”

João 14.13 b

“Para que o Pai seja glorificado no Filho.”

Marcos 11.24

“Por isso, vos digo que tudo o que pedirdes, orando, crede que o recebereis e tê-lo-eis.”

Tiago 1.6

“Peça-a, porém, com fé, não duvidando; porque o que duvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento e lançada de uma para outra parte.”

Mateus 14.23

“E, despedida a multidão, subiu ao monte para orar à parte. E, chegada já a tarde, estava ali só.”

Marcos 1.35

“E, levantando-se de manhã muito cedo, estando ainda escuro, saiu, e foi para um lugar deserto, e ali orava.”

Lucas 6.12

“E aconteceu que, naqueles dias, subiu ao monte a orar e passou a noite em oração a Deus.”

João 12.49

“Porque eu não tenho falado de mim mesmo, mas o Pai, que me enviou, ele me deu mandamento sobre o que hei de dizer e sobre o que hei de falar.”

II Pedro 1.3

“Visto como o seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito à vida e piedade, pelo conhecimento daquele que nos chamou por sua glória e virtude.”

Tiago 4.7 b

“Resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.”

Marcos 5.7,8

“Que tenho eu contigo, Jesus Filho do Deus Altíssimo? Conjuro-te por Deus que não me atormentes. (Porque lhe dizia: Sai deste homem, espírito imundo).”

1 Comment

  1. Maximino Camargo disse:

    Muito obrigado pela informação do que venha cer vans repetição na oração

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