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Leonardo Pauli relata como deixou o caminho da marginalidade e das drogas para conhecer a libertação em Jesus
Por Marcelo Santos, do Ongrace
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Foi na adolescência que o mecânico industrial Leonardo Pauli dos Santos – hoje com 31 anos e obreiro na sede da Igreja Internacional da Graça de Deus (IIGD) em São Paulo – entrou para um caminho, muitas vezes, sem volta. “Comecei a usar drogas quando tinha 15 ou 16 anos por intermédio de amigos. Quando vi, estava dependente”, relata ele que, na época, residia em Brasilândia, zona norte da capital paulista. A dependência, salienta ele, foi aumentando: da maconha, ele seguiu para a cocaína, o lança-perfume e as bebidas. Além disso, passou a frequentar bailes funk e a se envolver com prostituição. Por fim, cometeu alguns delitos, até ser preso e encaminhado à Fundação Casa [Do editor: A Fundação Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente (CASA) aplica medidas socioeducativas de acordo com as diretrizes e normas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e no Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE). Anteriormente chamada de Fundação Estadual para o Bem-Estar do Menor (FEBEM), é uma instituição pública de direito privado criada pelo governo do estado de São Paulo e vinculada à Secretaria de Estado da Justiça e da Defesa da Cidadania].
Permanência – Mesmo tendo permanecido um período recluso, Leonardo não conseguiu se libertar da compulsão a entorpecentes. “Queria usar todos os dias, já acordava com aquilo na cabeça. Eu me sentia depressivo, com um vazio dentro do meu coração”, recorda-se.
Aos 18 anos, ele conheceu uma jovem com quem viveu por três anos. Dessa união, nasceu Giovana, atualmente com 11 anos. No entanto, o relacionamento acabou, levando-o a um quadro agravado de tristeza e de dependência, que o fez flertar com a morte. “Passava por situações difíceis. Sentia que tinha chegado ao fim. Então, percebi que precisava de uma mudança de vida, que necessitava buscar a Deus.”
Mensagem transformadora – Leonardo costumava consumir as drogas em um ponto onde o tráfico era presença recorrente. Um dia, ele foi abordado por José, um senhor já falecido, membro e evangelista da Igreja da Graça no Parque Tietê, zona norte paulistana. O homem foi tocado por um sentimento tão grande de compaixão que, mesmo estando em uma área de risco, não teve medo de ir conversar com Leonardo. “Ele me falou que Jesus tinha vida para mim e me entregou um panfleto”, lembra-se.
Naquele momento, Leonardo vislumbrou uma saída para ele e, alguns dias depois, visitou a Igreja. “A mensagem me tocou de imediato. Tinha 21 anos, e, desde aquele instante, toda a vontade de me drogar saiu por completo de mim”, testemunha. “Hoje, eu vejo a vida com esperança. Quero realizar meus sonhos, ser um bom profissional, servo de Deus e construir uma família”, planeja ele, citando o versículo que o transformou. “Eu sempre me lembro da passagem de Isaías 61.1, que diz: O Espírito do Senhor Deus está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas-novas aos quebrantados, enviou-me a curar os quebrantados de coração, a proclamar libertação aos cativos e a pôr em liberdade os algemados [ARA].
O Pr. Anderson Leonato, ministro da Igreja da Graça na Cidade Tiradentes, bairro na zona leste de São Paulo, e, na época, responsável pela IIGD no Parque Tietê, ressalta que, quando conheceu Leonardo, ele era um rapaz com muitas tristezas. “Mas Deus foi transformando a história dele, mudando sua sorte e abrindo portas de emprego. Como nosso obreiro disse a ele, há vida em Jesus! Eu já presenciei pessoas sendo transformadas assim. O Senhor fez uma obra muito forte no Leonardo”, celebra o pastor.
