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Apresentações teatrais levam a mensagem de salvação por onde passam

Por Viviane Castanheira, do Ongrace

Cia. Maor na apresentação do musical Uma Nova História no Teatro Municipal José de Castro Mendes (SP) Imagem: Daniel Mello

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Com o propósito de falar do amor de Deus por meio da arte, o teatro cristão tem crescido e se aperfeiçoado como um grande aliado na propagação do Evangelho. Com apresentações cada vez mais modernas, criativas e elaboradas, ele vem desfazendo a ideia de que existem apenas produções amadoras na igreja. Tudo isso graças ao comprometimento e à dedicação de inúmeros voluntários que, incansavelmente, encaram uma rotina longa de ensaios, orações e consagrações. Afinal, o principal objetivo de todos é garantir a glória e os aplausos ao Senhor Jesus.


Edilene Dias e Ivone Longo com os 120 atores do espetáculo produzido pela IIGD de Campinas: serviço em prol do Reino
Imagem: Daniel Mello

A fisioterapeuta Edilene Dias de Freitas, 50 anos, e a professora Ivone Longo da Silva, 51, comandam o grupo Cia. Maor, da sede da Igreja Internacional da Graça de Deus (IIGD) em Campinas (SP). O compromisso com o Ide de Jesus fez a companhia alçar novos voos. No dia 24 de agosto, o grupo apresentou o musical Uma Nova História, no Teatro Municipal José de Castro Mendes, no centro da cidade paulista. “Poderia usar as palavras mais lindas do mundo e, ainda assim, não conseguiria descrever o que sinto quando prego a Palavra do Senhor por meio do teatro. Sinto amor, alegria, gratidão, tudo isso e muito mais, ao ver o Nome de Jesus sendo glorificado, pessoas entendendo o recado e aceitando o Salvador”, emociona-se Edilene, que está à frente do ministério há 14 anos.


Musical Uma Nova História
Imagem: Eduardo Melo

Ivone faz parte da liderança há um ano e se alegra bastante com esse serviço em prol do Reino. “A responsabilidade de levar o Evangelho é imensurável, e o amor sempre nos faz perseverar. Deus vai abrindo os caminhos e dando a vitória”, ressaltou ela. A educadora explica que a companhia faz de duas a três apresentações anuais. Isso porque alguns espetáculos têm roteiros complexos e, por vezes, levam cerca de seis meses de ensaio. “A produção pode envolver de 15 a centenas de pessoas. No nosso último espetáculo, contamos com a participação de 120 atores.”

Chama Viva

A manifestação artística também é ferramenta de evangelismo na IIGD Tibiri, em Santa Rita, município da região metropolitana de João Pessoa (PB). O ministério de Teatro Chama Viva é comandado pela atendente Ana Paula Soares de Lima, 36. “Eu sempre gostei de teatro e já participava das apresentações”, conta a obreira e líder do JQV.


As coordenadoras da Cia. Maor, da sede da IIGD em Campinas (SP): compromisso com o Ide de Jesus Imagem: Arquivo pessoal

Ana Paula salienta que a arte deve ser vista como um chamado divino e exige disciplina. “Para fazer parte do ministério, é necessário ser membro da Igreja, andar em santidade, ter compromisso e desejar fazer a obra de Deus”, destaca a serva de Cristo, que ressalta o compromisso do grupo. “Nosso objetivo é transmitir a Palavra. Por isso, sempre nos consagramos antes das apresentações, e o Senhor tem usado a nossa vida tremendamente”, garante.

Na IIGD de Sorocaba (SP), não é diferente. O ministério de teatro SalvArte trabalha para apresentar ao público não um personagem, e sim a presença viva de Jesus. “É inexplicável a sensação de estar em cima do altar no meio de uma peça e sentir a presença do Pai. Melhor ainda é, no final, ouvir relatos de que Deus falou aos corações. Isso não tem preço”, diz Maria Eduarda Martins de Sousa, 23, a líder do grupo. Ela testemunha que apresentações como essas a ajudaram a se firmar na fé. “Faz 18 anos que estou na Igreja. Desde muito pequena, o teatro prende a minha atenção. Ele serviu como uma base para eu permanecer no Caminho”, conta ela.

Chama Viva em apresentação na IIGD em Tibiri, Santa Rita (PB): manifestação artística como ferramenta de evangelismo Imagem: Arquivo pessoal

O grupo, formado por oito jovens, dez adolescentes e dez crianças, faz apresentações em datas comemorativas da Igreja. “Temos uma rotina de cerca de dois meses de ensaio e consagração com oração e jejum.”

Maria Eduarda ratifica que a atividade evangelística deve ser vista com seriedade, pois envolve uma guerra espiritual. Sendo assim, exige preparo e santificação. “Sei que, assim como eu, algumas pessoas só vão ser atraídas por uma peça de teatro. Então, sempre explico aos participantes que não estamos apenas fazendo mais uma apresentação. Não é só algo para ficar bonito, ou sobre nós, e sim sobre o Reino.”

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